sábado, 28 de novembro de 2009

Quantos ursos polares você já matou?

A ONG Plane Stupid nasceu com um objetivo: derrubar a indústria da aviação. Por quê? Porque, segundo eles, cada passageiro que embarca em qualquer voo da Europa é responsável pela emissão de, aproximadamente, 400 kg de gases causadores do efeito estufa.

A fim de disseminar essa mensagem, a ONG contratou os serviços da Mother, uma agência de publicidade internacional que teve uma sacada considerada, por muitos, exagerada. Levando em conta o fato de que um urso polar adulto pesa cerca de 400 kg, a agência quis fazer uma comparação com a quantidade de poluentes que um avião emite.

O resultado está no vídeo abaixo: ursos despencam, de forma violenta, dos ceús, fazendo alusão aos aviões.



O que você achou do filme? A ONG Plane Stupid e a agência de publicidade pegaram pesado ou, de fato, apenas mensagens como essa provocarão mudanças na sociedade?

Fonte: Blog Planeta Sustentável

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Campanha: Doe um livro no Natal


Você tem livros em casa que podem ser doados? Que tal participar da Campanha: Doe um livro no Natal? Não conhece ainda?

Veja o histórico:

"Nascida de maneira informal, apenas a título de conscientização, como uma mobilização, foi lançada no Twitter à idéia de incentivar os internautas a doarem livros neste Natal. A proposta teve uma receptividade tão avassaladora, um crescimento geométrico que evoluiu para um projeto consistente e objetivo, com vias a coordenar e organizar as adesões e coletas de livros em todo o país, bem como encontrar o destino das doações. Muitos postos de coleta foram disponibilizados e os livros começaram a surgir de forma surpreendente e em grande quantidade. A campanha se tornou um dos assuntos mais comentados no ambiente do Twitter e, desde então, tem sido incentivada por vários políticos, artistas ou pessoas que trabalhem na mídia como: Maria Rita dentre outros."

"A campanha é mais um exemplo de como Redes Socais que se formam no Twitter podem extrapolar os limites da dimensão virtual, ganhando as ruas das cidades, fazendo a diferença e transformando a realidade rumo a um Brasil de Leitores."

O objetivo da campanha é arrecadar livros (menos livros didáticos) que serão distribuídos em entidades como orfanatos e asilos, que tem menos acesso à cultura e também para abastecer as bibliotecas de escolas públicas da cidade. Os livros serão distribuídos como presente de Natal.

Para acompanhar a campanha nacionalmente acesse o blog Doe um livro no Natal e o twitter oficial (@doeumlivro).

Fonte: Blog Biosfera e blog oficial da campanha Doe um livro no Natal

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sting e outros artistas pedem um acordo de clima justo e eficiente

Minutos antes de subir ao palco da Chácara do Jóquei, para se apresentar no festival Natura Nós About Us, no domingo, 22 de novembro, em São Paulo, o cantor Sting aderiu a campanha TicTacTicTac, para persuadir os líderes mundiais a assinarem um novo acordo global de clima justo e eficiente durante a 15ª Conferência das Partes (COP-15) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, que será realizada em dezembro em Copenhague (Dinamarca).Jason Mraz, Lenine, Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Sandy e Júnior Lima também incluíram os seus nomes no abaixo-assinado da Campanha TictacTicTac.

Sting - A assinatura do inglês ocorreu logo após seu encontro com o líder indígena Raoni. Sting, que em 1989 fundou a Rainforest Foundation, deu declarações pedindo que o governo brasileiro ouça os povos indígenas sobre a construção da usina hidrelétrica Belo Monte.

Jason Mraz, Sandy e Júnior Lima – Adepto de diversas campanhas ambientais, o norte-americano Jason Marz ao aderir à campanha TicTacTicTac citou a importância de apoiar projetos de conscientização tanto globais como locais. O cantor fez a sua parte e conquistou a assinatura dos brasileiros Sandy e Júnior Lima, que realizaram uma visita ao seu camarim. Sandy também subiu ao palco da Chácara do Jóquei para cantar a faixa Lucy junto com Jason.

Lenine, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes - O cantor e compositor pernambucano Lenine, o primeiro a aderir ao abaixo-assinado, afirmou que são necessárias ações urgentes para salvar o nosso planeta. Já o baiano Carlinhos Brown comentou do desafio de “traduzir” informações sobre mudanças climáticas para o público comum. Arnaldo Antunes também aderiu à campanha TicTacTicTac depois da sua apresentação de domingo.

Público – Enquanto os artistas aderiam ao movimento atrás do palco, a equipe do WWF-Brasil percorria o evento colhendo assinaturas do público presente. No estande da organização também era possível conhecer mais sobre a questão climática e participar de mobilização como o Vote pelo Planeta – uma ação na qual é possível registrar seu voto pelo planeta em um mapa mundi produzido em parceria com o Google.

Participe você também

Coordenado pela Campanha Global de Ações pelas Mudanças Climáticas (GCCA, na sigla em inglês), o movimento TicTacTicTac é uma coalizão inédita entre diversas organizações da sociedade civil, como WWF-Brasil, Greenpeace, Oxfam e Vitae Civilis, além de lideranças sindicais, empresariais e religiosas.

Para fazer parte do maior movimento mundial para pedir decisões concretas no combate ao aquecimento global e amenizar os efeitos das mudanças climáticas, basta assinar o manifesto da Campanha TicTacTicTac no site oficial ou no das organizações parceiras.


Fonte: E esse tal meio ambiente? e site da Campanha TicTacTicTac

sábado, 21 de novembro de 2009

Cidade Democrática: A internet a favor de uma cidade melhor

Já imaginou um espaço on line em que você possa apontar qualquer tipo de problema que observa na sua cidade e, pouco tempo depois, obter soluções para resolvê-lo? O administrador de empresas Rodrigo Bandeira, sim e, melhor ainda, colocou a ideia em prática.

O moço, que é diretor do Instituto Seva – uma entidade sem fins lucrativos que busca incentivar a participação cidadã –, criou o portal Cidade Democrática, que usa a internet como uma ferramenta colaborativa, em que cidadãos, ONGs, empresas e poder público podem trocar informações em prol de uma cidade com melhor qualidade de vida.

Pessoas de qualquer lugar do Brasil podem se cadastrar no site e postar problemas ou propostas para melhorar a cidade em que vivem. Vale de tudo: reclamar de um buraco na rua, sugerir mais ciclovias ou banheiros públicos em uma determinada região ou, ainda, denunciar um patrimônio público que esteja mal conservado.

A partir daí, através de tags, é possível descobrir outras pessoas on line que reclamam das mesmas coisas que você e, também, ONGs e candidatos que apresentam propostas para solucionar o seu problema. O site aposta que, desta forma, a partir de uma integração social, fica mais fácil mudar a realidade dos municípios.

Entenda um pouco mais sobre a iniciativa no vídeo abaixo.



O Cidade Democrática ainda está em versão beta, mas já conta com, aproximadamente, 500 participantes. E você, acredita na eficácia desse projeto?


Já me cadatrei no site e coloquei o problema de minha cidade: falta de árvores e áreas verdes.
Entre lá também e fale o problema de seu bairro ou de sua cidade em geral.
Participem! Quanto mais pessoas cadastradas melhor!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Crueldade atrás do riso.




Nós esperamos ir ao circo e ver o perfeito entrosamento do homem com as outras espécies de animais, em uma demonstração de parceria e respeito.Entretanto,por que esses animais,alguns gigantes ferozes,obedecem ao domador?
O que acontece com os animais nos bastidores supera qualquer má expectativa.Seu treinamento inclui dor,humilhação, fome e sede.O domínios desses animais selvagens é feito através do sofrimento.

De acordo com Henry Ringling North, em seu livro "The Circus Kings", os grandes felinos são acorrentados a seus pedestais e as cordas são enroladas em suas gargantas para que tenham a sensação de estares sendo sufocados.Os ursos tem o nariz quebrado durante o treinamento e suas patas queimadas, para força-los a ficar sobre duas patas.Numa entrevista com o Elephant Alliance, um ex-empregado do circo americano Ringling Bros relatou " era uma pequena, doce e inocente ursa marrom, que nunca machucou ninguém, mas de vez em quando ela dava problemas para se equilibrar na corda bamba.Então ela foi espancada com um longo bastão de metal até ficar gritando alto.Ela se tornou tão neurótica que passou a bater a cabeça em sua pequena jaula.Finalmente ela morreu".

É impossível ignorar o fato de que os animais usados em circos estão em ambientes totalmente anti-natural.São animais selvagens, grandes, que existem para viver em liberdade.Mesmo que suas vidas fossem rodeadas de amor e compaixão sua existência continuaria a ser miserável.Já que são confinados em jaulas pequenas e desoladoras, dormindo atrás de grades e sobre concreto.Essa realidade é muito triste para animais de porte grande e naturalmente ativos.
Os animais do circo trabalham por medo!
Os animais não humanos são nobres e dignos de respeito, falam outra linguagem por serem de de tribos diferentes da nossa.
Eles não fazem guerra, não matam por ódio e não assaltam por ganância.
Eles apenas querem viver pacificamente,sem fome, sem cativeiro,sem sofrimento e principalmente sem a exploração pelos humanos.
Outro lado sombrio dos circos é o que temos acompanhados nos noticiários, o ataque de animais que escapam de sua jaula.O que se pode esperar de um animal maltratado e muitas vezes privado de alimento?Quando isso acontece os animais são sempre sacrificados.

"Como fazer para conseguir a atenção de um elefante de 5 toneladas? -Surrei-o , eis como"

A tortura contra esses animais tem que acabar.O que vale mais, o seu entretenimento ou a vida deles?

CIRCO LEGAL, NÃO TEM ANIMAL

Tanque cheio de watts

O Brasil e o mundo se preparam para a era dos carros elétricos. Mas eles vão exigir nova infraestrutura de postos - nos quais seja possível recarregar energia elétrica, e não mais gasolina ou álcool. No futuro, quase todos os carros vão ser movidos a eletricidade de fontes solares, eólicas ou hidráulicas. Os veículos elétricos vão se deslocar em silêncio e sem escapamento. As importações de petróleo e as emissões de gases vão diminuir, assim como as névoas de poluição. Pelo menos é o que muita gente espera. Mas antes será preciso resolver problemas práticos. Por exemplo, onde é que esses carros vão se reabastecer?
No Brasil, há veículos elétricos da Fiat rodando em Itaipu, e São Paulo pode ser a primeira cidade a receber a novidade em escala. No mundo todo, entre 2010 e 2012, a indústria automobilística pretende colocar no mercado dezenas de modelos com baterias recarregáveis. Veículos híbridos, que contam com um motor a gasolina que começa a funcionar depois de 65 quilômetros rodados, terão de passar até oito horas sendo recarregados se plugados a uma tomada comum de 120 volts. Alguns modelos 100% elétricos, cujas baterias maiores permitem autonomia de 160 a 320 quilômetros, precisarão de dez a 12 horas para recarregar. As residências com circuitos de 220 volts reduziriam pela metade o tempo de tal tarefa - que poderia ser feita à noite, quando as tarifas são mais baixas. Mesmo assim, para que as pessoas adotem carros elétricos, é preciso que haja uma rede de postos acessível aos cidadãos que precisam recarregar o carro nas idas e vindas ao trabalho e aos que fazem viagens longas. "Não há como montar uma infraestrutura se não houver carros", diz o americano Art James, do Departamento de Transportes do Oregon. "Por outro lado, ninguém fabricará os carros se não houver uma infraestrutura."
Essa rede já começa a surgir mundo afora, sobretudo onde há empenho dos governos.
Em Israel, por exemplo, um país no qual a gasolina é cara e as distâncias são pequenas, a empresa Better Place instalou mais de mil postos - no próximo ano, ela pretende construir uma malha semelhante em San Francisco, na Califórnia. No esquema da Better Place, a empresa é dona das baterias de lítio-íon dos carros dos clientes. Esses clientes pagam uma taxa de recarga, mesmo quando o fazem em casa. Isso reduz em um terço ou mais o custo inicial do veículo, mas os clientes têm de comprar automóveis de fabricantes que aceitem usar as baterias da Better Place; até agora apenas a Renault-Nissan se dispôs a isso. No caso de viagens longas por estradas, a Better Place tem planos de construir postos de troca com robôs, que em poucos minutos substituiriam as baterias gastas por outras carregadas.
Outra possibilidade é o futuro como hoje, com os motoristas de vários tipos de carro utilizando diferentes postos. A Coulomb Technologies afirma que poderia instalar postos de recarga de alta velocidade, com sistemas de 440 volts, nos quais os viajantes se reabasteceriam em 20 minutos.
A escala dessa transição é assustadora, e vai exigir o envolvimento de governos e da indústria. Mas também são assustadores o preço elevado da gasolina e o aquecimento global. Segundo Art James, "tudo isso vai acontecer bem mais rápido do que se imagina".

Fonte: Revista National Geographic - Novembro de 2009

E você? O que pensa sobre os carros elétricos? Deixe sua opinião aqui.

domingo, 15 de novembro de 2009

4h por um copo de água

Que tipo de sacrifício você está disposto a fazer para tomar um copo de água? Possivelmente nenhum. Tem gente que fica com preguiça até de levantar do sofá para ir até a cozinha. E parece que para conseguir matar a sede basta o movimento mínimo de comprar uma água engarrafa qualquer. Mas só parece.

O fato é que a água está acabando em uma velocidade impressionante. Não é porque vivemos no “Planeta Água” que todo aquele azul que aparece nos mapas está disponível para consumo – você sabe disso. Agrotóxicos, contaminação do lençol freático e bilhões de litros de esgoto sem tratamento despejados no meio ambiente pioram a situação.

Pensando no agravamento da crise, os designers Kim Hyo Jin e Seol Ah Sun criaram o Savior Bud, um aparelho que deve ser anexado às folhas para recolher e armazenar a água da umidade natural delas. Assim, segundo os idealizadores, é possível conseguir um copo de água... a cada quatro horas.

Será que vai chegar o dia em que teremos de esperar tanto tempo para beber um copinho de água?

Leia também:
Maude Barlow alerta sobre a causa da água

Fonte: Blog Planeta Sustentável

Mande seu recado para o governo em um minuto

O mundo está em contagem regressiva para a COP-15, encontro que acontece de 7 a 18 de dezembro, em Copenhague e vai definir os compromissos de cada país para conter o avanço das mudanças climáticas. O Brasil é uma das nações que está no alvo das atenções da ONU e dos países desenvolvidos, já que, apesar de ser um país em desenvolvimento, ocupa o 4º lugar no mundo em termos de emissões de gases de efeito estufa.

Para que o acordo em Copenhague seja realmente efetivo e possa fazer diferença em relação ao clima, é muito importante que os chefes de Estado compareçam ao evento e assuma o papel de líderes climáticos – inclusive o Lula.

Por isso, a rede brasileira sobre mudanças climáticas, Observatório do Clima, iniciou a campanha 1 minuto pelo clima. Se você quiser deixar um recado para o governo brasileiro sobre o que espera deles durante a COP-15, basta produzir vídeos de 1 minuto e postar no Youtube com a tag 1minutopeloclima. Eles aparecerão automaticamente no site da campanha.

O vídeo pode ser feito com celular, filmadora ou webcam. O mais interessante é que os depoimentos realmente serão encaminhados aos representantes do governo.

Na sua opinião, que compromissos o Brasil deve assumir na Copenhague?

Veja o site 1 minuto pelo clima.

Fonte: Blog Planeta Sustentável

Encontrei esse video do Marcos Palmeira quando estava fuçando no site. Veja também os outros videos que estão no site da campanha, clicando aqui.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Parem de Jogar com o Nosso Clima

A Campanha TicTacTicTac gostaria de convidar você a participar de uma ação muito especial. O relógio está correndo e temos pouco tempo para evitar uma catástrofe ambiental e social. Com o intuito de chamar a atenção do Presidente Lula, da Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de todos os tomadores de decisões que se reuniram nesta segunda-feira, 09, no auditório do Banco do Brasil, em São Paulo, para encontro com o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), a campanha TicTacTicTac realizou diversas manifestações em frente ao local da reunião, na Av. Paulista.
A ação foi a oportunidade de mostrar ao Governo que queremos um compromisso com força de lei internacional e não uma carta de boas intenções. Na atividade formal, o coordenador executivo da campanha TicTacTicTac, Aron Belinky, entregou um abaixo-assinado simbólico, com reivindicações de 38 entidades da sociedade civil e dezenas de milhares de assinaturas, a Lula e aos seus representantes. A atividade realizada em frente ao Banco do Brasil recolheu mais de 500 assinaturas para o abaixo-assinado da campanha
Durante a atividade na Av. Paulista, a Campanha TicTacTicTac apresentou a sociedade a Charge Parem de Jogar com o Nosso Clima. A ilustração produzida por Roberto Negreiros foi produzida exclusivamente para a campanha, e tem finalidade chamar a atenção para a importância de um acordo justo, ousado e de força de lei em Copenhague durante a COP-15, entre os dias 7 e 18 de dezembro.

O encontro de Copenhague está cada vez mais próxima e nessa reunião algo tem que ser feito para o planeta. Isso depende muito de todos nós. Acompanhe todas as notícias, reportagens, avisos e videos da campanha nos links abaixo.
Nossa voz só será ouvida em Copenhage se nos unirmos e lutarmos para que alguma resolução concreta seja tomada pelas representates de todos os paises.

Mídias Sociais


Vídeos da TicTacTicTac

Dia Internacional da Ação Climática 24/10:
"Relógio" - com Cauã Reymond, apoio Oxfam:
"Adaptação" - animação feita pela Y&R :
"100 dias para Copenhague- Parque Ibirapuera-SP":
Hora de Acordar global:
As Loucas de Pedra Lilás na Hora de Acordar:
www.youtube.com/watch?v=ocCibVmrEPc

Fotos da TicTacTicTac

Fotos da ação do dia 09.11 na Av. Paulista - http://www.flickr.com/photos/manifestacaotictac/

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A agonia das aves por trás da indústria de travesseiros,jaquetas e edredons à base de penas de animais.


A blogueira do site ativista de direitos animais Change.org, Stephanie Ernest, escreveu um texto relembrando o sofrimento de gansos e patos que têm suas plumagens arrancadas regularmente durante sua curta vida. Essas penas macias, das quais as aves precisam, terminam em travesseiros, edredons e jaquetas e são arrancadas à força de animais destinados a uma morte violenta.

Apesar de o tema não receber tanta atenção quanto as peles, couros e lã, recentemente o assunto tem recebido destaque entre alguns ativistas. O empreendedor e ativista vegano americano Ari Solomon recentemente publicou um artigo no megablog Huffington Post sobre o assunto em resposta a um postcast sobre o mesmo tema. E um vídeo postado no Youtube mostra uma ave tendo sua plumagem arrancada violentamente. A expressão de dor do ganso quando ele finalmente é liberado das mãos de seus algoz é inconfundível.

Em seu texto, Ari lembra que as penas das aves não caem simplesmente delas e são coletadas por humanos. "Existem dois modos de arrancar penas de uma ave: quando ela está viva ou quando está morta. A industria de penas considera as das aves vivas melhores e por isso gansos e patos têm suas penas arrancadas três ou quatro vezes por ano. Isso acontece desde a sua décima semana de vida até completar quatro anos, para depois serem mortos por sua carne. Patos e gansos que vivem livres têm uma expectativa de vida de 12 a 15 anos."

Eles sofrem durante uma vida marcada por traumas, dor e sofrimento, até o momento do seu abate brutal. A exploraçao e abuso de animais por sua lã, penas, leite e ovos, bem como o assassinato de animais por sua pele estão todos relacionados à morte de animais que são convertidos em comida. Se você não come animais, mas compra esses produtos também está contribuindo para o processo de exploração.

Você continua criando demanda e financiando o assassinato desses jovens animais. O assassinato de animais para comida não dá lucro apenas porque as pessoas compram sua carne e leite - mas também porque as pessoas compram outros produtos e subprodutos dessas industrias. Qualquer que seja o motivo pelo qual os animais são inicialmente explorados, eles sempre são abatidos no final.

Procurando uma alternativas, existem os travesseiros, jaquetas, cobertores com outros materiais que não dependem do sofrimento e da morte dos animais, feitos de fibras de garrafas pet recicladas, fibras de bambu e os convencionais.

Abaixo segue o vídeo comentado.



Passe um dia sem carne


O que os brasileiros comem no dia a dia? Você ficaria sem "misturas" uma vez por semana? Motivos há de sobra para atender a esse convite. A intenção é incentivar as pessoas a deixarem de consumir carne ao menos uma vez por semana. A ideia é boa para a saúde pessoal e para a do planeta.
Uma campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira - também adotada pela Prefeitura de São Paulo - quer estimular esse hábito. Ao diminuir o consumo de carne, reduz-se, ao mesmo tempo, o desperdíco de água, o desmatamento, a desertificação, a extinção de espécies, a destruição de hábitats e até de biomas inteiros. A pecuária é responsável pela emissão de cerca de 17% dos gases de efeito estufa do planeta. Mais da metade da produção mundial de alimentos é destinada à ração para animais de abate.
Hoje se mata, em cerca de 15 dias, o mesmo número de animais que eram abatidos em um ano na década de 1950 - dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). Esses animais levam uma vida de sofrimento, medo e privação. Muitos ficam confinados em lugares minúsculos, sem poder nem sequer mover a cabeça. Os métodos de criação e abate são cruéis.
Uma dieta sem carne favorece a prevenção de doenças crônicas degenarativas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, colesterol elevado, diversos tipos de câncer e diabetes, segundo a Assossiação Dietética Americana. A redução das carnes, com consequente aumento do consumo de feijões, frutas, cereais ( de preferência integrais), legumes e verduras é preconizada pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde. Esses alimentos devem, em conjunto, fornecer de 55% a 75% do total de energia diária da alimentação.
A campanha é um convite para repensar nossa alimentação cotidiana, muitas vezes pobre em nutrientes pelo simples desconhecimento da variedade de hortaliças e verduras disponíveis. O consumo de comidas prontas, fast food ou similares, facilitou a vida altamente urbanizada dos grandes centros, diminuindo o tempo gasto com a preparação de alimentos. O preço de tudo isso é refletido em nossa saúde e também nas experiências de sabor que perdemos. Sobram alimentos prontos, enlatados, cheios de conservantes, todos com gosto parecido, muitas vez elaborado sinteticamente. A padronização dos temperos, a restrição das experiências do paladar, o consumo desenfreado e a excessiva praticidade desses alimentos também sugerem o questionamento de como estamos gerenciando nossa saúde e de que maneira estamos educando as próximas gerações para hábitos alimentares mais seguros.

Texto de Eduardo Jorge, secretário do verde e do meio ambiente da cidade de São Paulo, retirado da revista Galileu de Novembro de 2009.

domingo, 8 de novembro de 2009

Selo "Blogueiros unidos em prol de um mundo melhor"

Recebemos mais um selo: Blogueiros unidos em prol de um mundo melhor.
Quem nos presenteou foi o Diêgo do blog E esse tal meio ambiente?.
Valeu Diêgo, por mais esse selo!


As regras são as seguinte:

- Falar o que eu faço para ajudar o meio ambiente. Já respondi essa questões em um dos últimos post, clique aqui para vê-lo.

-Indicar os blog que desejar. Lá vão eles:

Atitude Eco ( http://atitudeco.wordpress.com )
Inspiração Verde ( http://inspiracaoverde.blogspot.com )
Bio Rapinas ( http://biorapinas.blogspot.com)
Sustentabilidade é Acção ( http://sustentabilidadenaoepalavraeaccao.blogspot.com )
SafeNature ( http://safenature-luta.blogspot.com )

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A caminho de Copenhague

Encontrei essa entrevista na Revista National Geographic do mês passada (clique aqui para entrar no site da revista) e achei interessante colocar aqui no blog.
Ela é muita boa para as pesssoas que querem se informa e entender melhor sobre a 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (a COP-15). Ela só esta um "pouquinho" grande. Então, boa leitura!


Formado em engenharia florestal - profissão incomum no Brasil, mas que tem despertado o interesse de muitos jovens estudantes -, Tasso Azevedo foi, até abril, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), criado pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Hoje, ele é consultor do ministério em questões de clima e florestas. Jovem (37 anos) e determinado, Azevedo acredita que, assim como a internet, sua profissão é um universo de possibilidades a ser ainda explorado. Por isso, além do envolvimento com a posição que o Brasil levará à 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (a COP-15), em Copenhague, ele se dedica a estimular o uso das redes sociais da web em benefício do monitoramento voluntário das florestas brasileiras, a fim de gerar conhecimento coletivo e efetiva proteção.

Envolvido dia e noite em viagens e reuniões para definir os últimos detalhes da pauta que a comissão brasileira defenderá, em dezembro, na capital da Dinamarca, Azevedo acredita que no encontro "se discutirá o maior desafio da humanidade hoje, cujo interesse é comum a todos nós e de onde esperamos uma decisão importantíssima. Quero ajudar o Brasil a ser, em Copenhague, um dos protagonistas de um acordo".

Qual o desafio para as nações no encontro de Copenhague?
Conseguir um acordo que coloque o mundo num caminho ousado de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) que permita evitarmos que a temperatura média do planeta suba mais de 2ºC no século 21. Não é fácil. A menos de 100 dias de Copenhague, ainda estamos longe de um compromisso da magnitude necessária. O mundo tem de se reinventar, transformar seu modo de vida de forma mais profunda, intensa e rápida que em qualquer outro momento da história, mesmo quando comparado à Revolução Industrial.

Há um consenso em que a biodiversidade do planeta Terra não pode suportar um aumento de 2ºC de temperatura média?
Essa convicção foi se consolidando mundo afora a cada relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC na sigla em inglês). Até recentemente o Brasil não expressava sua posição sobre esse aumento da temperatura. Em junho, após vários debates internos, assumiu pela primeira vez, em uma submissão à Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - um documento que o país apresenta para expressar suas posições antes das grandes negociações internacionais -, que nós devemos garantir que a temperatura não supere 2ºC adicionais sob o risco de termos sérias ameaças à vida na Terra. O Brasil foi chave para convencer chineses e indianos a assumirem tal posição, o que possibilitou que o grupo das 17 maiores economias do mundo assinasse a Carta de Aquila, na qual expressam a necessidade de estabelecer metas globais de redução das emissões de GEE para não ultrapassarmos os 2ºC. O Brasil propôs também que isso seja monitorado para que não passemos de 0,2ºC a cada dez anos e, assim, seja possível adaptar o curso de acordo com a performance global.

Quais as consequências caso o limite de 2ºC seja ultrapassado?
Hoje se diz que 2ºC é um aumento de temperatura perigoso, mas é o máximo aceitável. A partir daí os cenários mostram um custo e um risco muito altos para a humanidade se adaptar. Isso está baseado em simulações que estão sendo aperfeiçoadas, no Brasil, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os modelos climáticos com base nos 2ºC de temperatura mostram situações bem difíceis - acima disso, será ainda pior. É o caso da Amazônia: se chegarmos a 3ºC de aumento da temperatura do planeta, podemos ter um processo de seca e de mudança da estação chuvosa que vai alterar completamente a característica física de metade da área de floresta. E isso é um desastre, pois afetará o regime de chuvas no Brasil, com consequências graves na geração de energia e na produção agrícola e pecuária, apenas para citar alguns efeitos. Outro ponto que já chama a atenção é o limite de concentração de carbono na atmosfera, de 450 partes por milhão (ppm de partículas de GEE). Se ficássemos abaixo disso, por volta de 380 ppm, seria melhor. Haveria uma possibilidade maior de a temperatura subir menos de 2ºC.

Será complicado reduzir as emissões a esse nível de tolerância?
Muito. Essa redução depende não só das emissões mas também do chamado "decaimento", o período em que o carbono e outras moléculas equivalentes demoram para desaparecer da atmosfera. Em torno disso há grande polêmica. O efeito do metano é 21 vezes maior que o do carbono, mas parece que seu decaimento é bem mais rápido. Por outro lado, agora está se dizendo que o carbono não vai ficar 100 anos na atmosfera, e sim mais tempo. São questões complexas. O decaimento é um ponto importante porque está ligado a nossa capacidade de reduzir a concentração de gases se ultrapassarmos 450 ppm. De uma maneira simples, toda a vez que emitimos mais GEE do que o planeta é capaz de absorver, somado ao decaimento desses gases, aumentamos a concentração, que hoje está em cerca de 390 ppm e cresce cerca de 2 a 3 ppm por ano.

Já há algum consenso mundial sobre esses limites de concentração na atmosfera?
Existem três números muito falados, oriundos de cenários simulados pelo IPCC. Acima de 510 ppm, os cenários mostram que a chance de o aumento de temperatura ficar abaixo de 2ºC é praticamente nula. Já abaixo de 380 ppm, todos os cenários mostram que a temperatura não cresce mais de 2ºC. Então, 450 ppm - número que representa uma chance de cerca de 60% de ficarmos abaixo de 2ºC de aumento de temperatura - têm sido a referência mais usada pelos países.

E o que precisa ser feito para estabilizar abaixo de 450 ppm?
Segundo o IPCC, deveríamos limitar as emissões de GEE em 1,8 mil GtCO₂e (1 bilhão de toneladas de GEE expresso em CO₂ equivalente) ao longo do século. Isso dá cerca de 18 Gt/ano, só que estamos emitindo quase 45 Gt/ano - e as emissões estão crescendo. Se parássemos de crescer nossas emissões até 2020, ainda assim teríamos emitido quase metade do total que poderíamos emitir no século em apenas 20 anos. Considere que 1 Gt e equivale à emissão de 1 bilhão de carros ao longo de um ano. O aumento das emissões hoje acontece nos países em desenvolvimento, sobretudo nos emergentes, em que as emissões per capta ainda são baixas. O desafio, então, é limitar as emissões promovendo uma economia nova, baseada em baixo carbono. É preciso que os mais de 400 milhões de indianos que vivem abaixo da linha da pobreza e quase não emitem GEE, por exemplo, possam se desenvolver, mas sem aumentar as emissões. Ou seja, precisamos descolar o desenvolvimento das emissões de carbono.

Tudo isso é uma reação do planeta à ação do homem?
A Terra existe há bilhões de anos, ou seja, há muito mais tempo que os seres humanos, e vai continuar ainda por muitos outros bilhões de anos. O que temos a fazer é proteger a biosfera, a vida como a conhecemos. No fundo é uma luta para proteger a nós mesmos, nossos filhos e netos.

O que precisa ser alcançado em Copenhague?
Primeiro, deve-se sacramentar o objetivo de manter a temperatura abaixo de 2ºC para que esse ponto seja uma referência na tomada de decisões. Segundo, precisamos acordar uma espécie de orçamento de emissões, ou seja, definir o quanto podemos emitir até o fim do século, com metas para reduzir sistematicamente o nível de emissões globais. Depois, precisamos dividir a responsabilidade para atingir tais metas globais - os países que sempre emitiram mais devem pagar a maior parte da conta. Por fim, há que se criar meios para pôr em prática as ações para atingir essas metas. Isso inclui mecanismos de controle, obrigações e incentivos tanto para mitigação como para adaptação às mudanças climáticas.

Há resistência a esse tipo de acordo conjunto?
Sim, porque o pensamento comum é o seguinte: se os países desenvolvidos não estão conseguindo reduzir suas emissões, mesmo com todo o poder financeiro, como nós, das nações em desenvolvimento, vamos lidar com a redução no futuro, já que dependemos de tecnologia e de recursos que virão dessas nações ricas? Ou seja, os países desenvolvidos precisam resolver o problema deles, além de apoiar as nações em desenvolvimento a se adaptar. Esse debate é legítimo. Estamos todos no mesmo barco e ele está cheio de furos. Não dá para ficar apenas discutindo quem fez os furos. É preciso arregaçar as mangas, todos, para ajudar a manter o barco na superfície.

Como fica o Brasil nessa questão?
Nós somos um país em transição, com potencial para ser o novo paradigma de desenvolvimento. Nos últimos 15 anos, penamos para estabilizar a economia e estabelecer políticas sociais arrojadas, mas agora precisamos dar um salto maior, que é o da sustentabilidade. As ONGs e as universidades vêm operando nessa agenda há alguns anos. Mais recentemente, porém, empresas e movimentos sociais começaram a cobrar do Brasil uma posição de vanguarda em relação ao clima. O governo tem começado a responder a essas demandas, como fez com a definição do Plano Nacional de Mudanças Climáticas e o estabelecimento de metas para redução do desmatamento na Amazônia. Mas é preciso fazer mais.

Quais deveriam ser as prioridades?
Em primeiro lugar, publicar todo ano as estimativas de emissões do Brasil. Depois, ter uma estratégia para implantar uma economia de baixo carbono. Também é necessário um sistema de governança que inclua uma instituição independente para operar políticas relacionadas às mudanças climáticas. Por último, o país precisa criar um plano de adaptação para as mudanças que vão acontecer pelo efeito das emissões já realizadas.

E o que já está sendo feito?
O Ministério do Meio Ambiente está implementando o sistema de estimativa de emissões do Brasil. Também está em curso o trabalho de tentar definir uma trajetória de emissões do país que incorpore não apenas a redução de emissões de desmatamento mas também as emissões da extração e do refino de petróleo do pré-sal, além do aumento das emissões relacionadas à indústria, ao setor de energia e à agropecuária.

A queda do desmatamento compensa o aumento das emissões nos setores energético e industrial?
Em 1994, ano do qual temos os dados do inventário nacional, as emissões eram de cerca de 1,47 GtCO₂e e devem ter subido cerca de 10% a 20% até 2007. Embora o aumento seja pequeno, ele se explica com a queda do desmatamento, pois os setores de energia e indústria elevaram em mais de 60% suas emissões nesse período. O perfil de nossas emissões, que em 1994 era dividido entre desmatamento, agropecuária e indústria/energia na proporção de 55%, 25% e 20%, respectivamente, deve ir para algo como 40%, 30% e 30%, ou seja, nosso perfil de emissões está aumentando com uma matriz energética mais poluente.

Em que situação o país estará em Copenhague?
Nas negociações, o Brasil tem tido historicamente uma posição confortável no seguinte sentido: ele tem uma emissão per capita relativamente baixa, e é um dos países que mais reduziu suas emissões nos últimos anos, por causa da diminuição do desmatamento. Mesmo não tendo obrigações de redução, nós devemos estabilizar ou reduzir nossas emissões até 2020, num desvio de mais de 60% da trajetória de aumento de emissões prevista para os países em desenvolvimento pelo cenário atual.

Quais seriam as propostas?
Os chineses apresentaram uma proposta de trajetória na qual eles continuam crescendo suas emissões até 2020, quando então passam a estabilizá-las e, a partir de 2030, começam a cair. Na minha opinião, não é o suficiente para o planeta. No Brasil, podemos prever uma curva em que o país atinja um pico de emissões nos próximos anos e, em 2020, retorne aos níveis de emissão de 1990. Seria uma proposta agressiva. Mas não é uma equação fácil de definir, uma vez que teremos também de lidar com a realidade do pré-sal, que deve adicionar pelo menos 100 milhões de toneladas nas emissões apenas na extração e no refino, triplicando os números atuais da Petrobras. As indústrias certamente vão cobrar do governo que um esforço delas na redução das emissões não poderá ser uma mera compensação pelas novas emissões do pré-sal. O marco regulatório do pré-sal deveria destinar uma parte importante dos recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias e o estímulo à redução das emissões no setor industrial e à construção de uma economia de baixo carbono.

Como o Brasil pode se colocar na vanguarda do debate em torno de uma economia de baixo carbono?
Se o país não tomar uma posição proativa agora, e anunciar que também vai entrar na rota de redução de emissões, não teremos argumentos para fazer com que a modernização na indústria brasileira seja estimulada, incentivada, subsidiada para transformá-la a tempo em um setor de baixa emissão, e a ponto de torná-la competitiva. O pensamento nacional é de que é melhor estar preparado para essa competição. Mas, para mantermos essa vantagem de modernização e crescimento econômico e depois entrar na trajetória de queda das emissões, será preciso nos mobilizarmos agora.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O Dia da Ação Climática foi um sucesso!

Ao redor do mundo, milhares de ações foram realizadas. Todos unidos pelo mesmo objetivo.
Veja o video da ONG 350.



Veja as fotos clicando aqui. São mais de 20 mil fotos.

domingo, 1 de novembro de 2009

E esse tal biocombustível?


Como é bastante divulgado, o Brasil tem um enorme potencial em relação à produção de energias renováveis, como a eólica, a solar, os biocombustíveis, entre outros. Contudo, todo o debate acerca da utilização dessas novas fontes de energia se limitam a saber qual a que menos lança CO2 na atmosfera, o que é um claro reducionismo e, no senso comum, essas novas formas de origem energéticas são, praticamente, postar num altar. Mas, gostaria somente de comentar sobre a produção de biocombustíveis.

Com a demonização do petróleo (relativa, vide a questão do pré-sal), vimos, de uns 3 anos para cá, aumentar bastante a intenção de produzir energia a partir da plantação de algumas culturas, como a cana-de-açúcar, o milho, a soja, mamona, entre outros.

Muito se fala dos benefícios ambientais que teríamos com a gradativa substituição do petróleo (como combustível) pelos combustíveis de origem vegetal que chegamos a pensar que essa “nova” – para o mundo, não para nós – fonte de energia é a salvação do mundo contra o aquecimento global antropogênico. Benefícios esses que são, principalmente, a menor emissão de gases estufas na atmosfera.

Mas, agora, deixando de lado os “benefícios” do que os “prejuízos” desse tipo de produção de energia, finalizo o post com um questionamento: como considerar essa energia como limpa e fazer tanto marketing sobre ela se a mesma causa, entre outras coisas, intensificação das monoculturas; degradação dos solos pela intensa exploração; grande utilização de agrotóxicos; a prática de queimadas; aumento do desmatamento e o avanço para áreas no Cerrado e na Amazônia; destinação de produtos que eram pra alimentação para produção de energia; aumento dos preços dos alimentos (como ocorreu um tempo atrás por causa de uma atitude dos EUA); intensificação das relações de conflitos no meio agrícola; manutenção de um sistema agrário colonial, etc.?

Fonte: Blog E esse tal meio ambiente?

Acordo climático em risco: Lula, é hora de agir!

Declarações recentes de importantes líderes mundiais, dentre eles representantes da União Européia e Estados Unidos, sinalizam que o acordo climático que deverá ser fechado este ano, em Copenhague, está em risco.
Os países industrializados estão tentando diminuir as expectativas sobre Copenhague enquanto continuam a se esquivar de decisões importantes como redução de emissões e a transição para uma economia de baixo carbono.
Somente um acordo onde as partes sejam obrigadas a responder legalmente pelo que se comprometeram a fazer poderá deter o aquecimento global.

É hora de agir!

Peça ao Presidente da República e seus Ministros que declarem publicamente sua preocupação com a relutância dos países desenvolvidos de assumirem sua responsabilidade em relação às mudanças climáticas.
Envie uma mensagem formal ao Presidente. Para isso, acesse o site da Presidência da República ou escreva para supar@planalto.gov.br.
Em seguida, copie e cole o texto abaixo no formulário:


Exmo. Presidente da República,
Sr. Luiz Inácio Lula da Silva
O acordo climático está em risco. Declarações recentes de importantes líderes mundiais sugerem que em Copenhague se discuta o futuro da humanidade de forma meramente voluntária. Segundo tais declarações, há poucas chances de chegar-se a um acordo forte, ambicioso e com força legal, capaz de manter o aumento de temperatura do planeta inferior a 2ºC.

O fracasso em Copenhague representa um alto risco de instabilidade que implicará em custos sociais, ambientais e econômicos para todos os países. Cabe aos líderes mundiais impedir que isso aconteça. O seu apoio como líder global é fundamental para que o acordo de clima não se restrinja a uma carta de boas intenções e seja realmente um compromisso com força de lei internacional.

Como cidadão brasileiro, peço que Vossa Excelência reforce publicamente a declaração feita em seu discurso na última Assembléia Geral das Nações Unidas, de profunda preocupação com a relutância dos países desenvolvidos de assumirem sua responsabilidade quando se trata de combater as mudanças climáticas, e que diga aos Chefes de Estado que é absolutamente inaceitável adiar as decisões que devem ser tomadas em Copenhagen.

Esperamos que em nome do Brasil e da segurança e bem-estar do povo Brasileiro, o Sr. e seus Ministros conclamem os demais líderes mundiais para um esforço mundial pelo único resultado aceitável em Copenhagen: um acordo ambicioso, justo e com força de lei.

------------------------------------------------------------------------------------------------


Mande também uma cópia da mensagem acima para os seguintes endereços eletrônico:

Carlos Minc Baumfeld
Ministério do Meio Ambiente
carlos.minc@mma.gov.br

Celso Amorim

Ministério das Relações Exteriores
celsoamorim@mre.gov.br

Sergio Rezende

Ministério da Ciência e Tecnologia
ministro@mct.gov.br

Fonte: Site WWF-Brasil