domingo, 30 de agosto de 2009

TIC TAC: é hora de agir pelo clima

Esse é o slogan da campanha mundial que será lançada neste sábado, 29 de agosto, em 10 capitais brasileiras. A data é propícia: estaremos a 100 dias da 15ª COP – Conferência das Partes, da ONU, que vai acontecer em Copenhague, Dinamarca, onde os países definirão quais as obrigações de cada um para conter o aquecimento global.

A Campanha Global de Ações pelo Clima-Brasil, mais conhecida como Campanha TicTacTicTac, reivindica que esse encontro internacional estabeleça um acordo ambicioso e eficiente de redução de emissões de carbono. Pessoas, ONGs, sindicatos e grupos religiosos já aderiram à causa, participando de um abaixo-assinado (assine você também) que pressiona os governos a fazerem uma negociação em Copenhague que seja boa para o planeta e a humanidade.

A expectativa da campanha é de que:
- o acordo garanta que a temperatura não suba mais do que 2ºC e que as emissões globais de gases de efeito estufa comecem a diminuir antes de 2020;
- os países desenvolvidos reduzam suas emissões em pelo menos 45% em relação aos níveis de 1990, até 2020;
- os objetivos estabelecidos para os países em desenvolvimento sejam mensuráveis, verificáveis e reportáveis;
- sejam pensados mecanismos que garantam ajuda dos países ricos aos países em desenvolvimento para a estabilização e redução de suas emissões, bem como para a adaptação às consequências inevitáveis das mudanças climáticas;
- seja aprovada a criação de mecanismos de REDD – Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação Florestal a curto prazo e
- haja transformações econômicas e o fortalecimento da democracia, levando-se em conta a sustentabilidade, a dignidade humana e a integridade dos processos ecológicos.

Todas as assinaturas vão para um único banco de dados mundial. Espera-se que haja cerca de 6 milhões até o dia 7 de dezembro, quando começa a COP. Relógios de três metros de altura, movidos a energia solar, serão espalhados a partir de amanhã nas 10 capitais brasileiras para fazer a contagem regressiva até a data.

Outras duas manifestações de rua estão previstas para movimentar a campanha e chamar a atenção das pessoas. Uma será no dia 21 de setembro, véspera do Dia Mundial sem Carro, e a outra no dia 24 de outubro, com o tema Hora de pensar bem e agir rápido.

Fonte: Blog Planeta Sustentável

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Frans Krajcberg: uma vida de luta por um mundo melhor


Da destruição surge a beleza. O renascimento de algo considerado morto. É isso o que nos prova o artista plástico polonês Frans Krajcberg.
Frans, agora com 88 anos, já passou por muita coisa em sua vida. Atravessou duas guerras. Perdeu toda a sua familia. E chegou ao Brasil em 1950, fugindo do holocausto. Fugindo da guerra se deparou com outro problema: a destruição da floresta. Aqui, logo quando chegou, começo a lutar contra a devastação. Nos quase sessenta anos que está no Brasil, já denunciou queimadas no Paraná, a exploração de minérios em Minas Gerais, o desmatamento da Amazônia e defendeu as tartarugas de Nova Viçosa, cidade do sul da Bahia onde atualmente mora. Além disso, também ficou na frente de um trator para evitar a construção de uma avenida em sua cidade. Um exemplo de luta em ajuda ao meio-ambiente.
Depois da guerra e com sua chegada ao Brasil, Frans se escondeu, no ínicio, nas motanhas. O artista vivia sem conforto, a barba por fazer, tomava banho no rio e trabalhava sem parar. "Eu não suportava viver depois da guerra. Foi muito brutal para mim. Fiquei sozinho no mundo. Toda a minha família foi morta. Não tenho parente, não tenho nada." Mas independente de tudo o que passou encontrou sua felicidade quando conheceu a natureza brasileira. "Ela me salvou. Sorria para mim e nunca perguntava de onde eu vinha ou que religião eu tinha. Foi quando descobri a vida."
Frans vive há 30 anos em uma casa feita sobre um tronco de pequi, a 7 metros do chão, em seu sítio a beira-mar em Nova Viçosa. Em um lugar ladeado por mangues e Mata Atlântica, o artista cita a importância de aproveitar o instante e saber olhar para as coisas. "Um dia nunca é igual ao outro", diz.
Krajcberg se tornou conhecido mundo afora ao modelar árvores derrubadas, troncos e galhos aparentemente sem vida, que juntamente com sua critividade e habilidade, renascem em belas esculturas. Suas esculturas mostram que por mais que o homem a destrua, a natureza nunca está morta. "Quero que minha obras sejam um reflexo das queimadas. Por isso, uso as mesmas cores: vermelho e preto, fogo e morte", diz ele em protesto do que chama de barbárie do homem contra o homem e do homem contra a natureza.
Em relação à arte, o artista diz que a missão dela é acompanhar a evolução do homem e se não faz isso está servindo apenas ao comércio. "A arte como conhecemos hoje, é feita para o mercado. Não se fala em estilo, linguagem, mas apenas em valor."
Um amante da fotografia, Frans acorda cedo em seu sitio e sai fotografando flores. "É a fotografia que está nos apresentando a degradação ambiental da Terra. É algo que o cinema, por exemplo não fez. Nem a pintura.", diz. Tanto é verdade, que vemos vários fotográfos dedicando muitos trabalhos especialmente ao desmatamento da Amazônia, como o fotografo Rodrigo Baleia, Adriano Gambarini, entre outros. "O que temos hoje? Uma revolução tecnocientífica, um vazio político absoluto e, pela primeira vez na história, uma preocupação com a saúde do planeta. Esse é o tema urgente do século 21, mas até agora esquecido pela arte. A única arte sintonizada com ele é a fotografia."
O tipo de arte feito por Frans e sua dedicação com relação às floresta - não apenas em relação a vegetação, mas também aos índios e a cultura que encontramos nas regiões atingidas pelo desmatamento - pode ser explicado por dois acontecimentos marcantes de sua vida. Antes de chegar ao Brasil, Frans lutou durante quatro anos e meio como oficial do exército durante a guerra. Quando chegou a Polônia com o exército russo, libertou um campo de concentração cheio de húngaros. Mas entrando no campo, viu três motanhas de lixo: "eram homens empilhados para serem queimados no crematório", conta ele. Anos depois, já no Brasil e viajando pela Amazônia, no alto do rio Juruema, no Mato Grosso, ele observou nuvens de urubus. "Aproximei-se com o barco, entrei na floresta, fechei os olhos e fiz uma foto. Eu jamais havia visto cena tão bárbara: seis índios pendurados numa árvore, com centenas de urubus ao redor. Fiz a foto com os olhos fechados."
Diante de tais acontecimentos, vemos que Frans encontrou em sua arte - que usa restos de árvores de locais que foram queimados e desmatados - um modo de se expressar. Em uma entrevista ele disse: "Com tudo que aconteceu diante de mim, que tipo de arte me resta fazer? Pintar flores para senhoras? Ou mostrar esse barbaridade, essa destruição, de modo a alertar sobre a salvação de uma floresta, a Amazônia, de que o planeta tanto precisa? Ela está sendo destruida como fizeram com a Mata Atlântica!".
Entrando agora no assunto pelo qual Frans mais luta - a preservação das florestas - percebemos como o artista é lutador e corajoso. Com suas esculturas ele mostra a realidade de nossas florestas, dos índios e dos problemas ambientais, tão discutidos atualmente. Mas com relação a essa crescente discussão ele esclarece: "O ambientalismo é uma moda, uma tendência. O conceito agora é: salvar a natureza mas também explorá-la. Investidores estrangeiros estão comprando terras na Amazônia com objetivos desconhecidos. Ninguém questiona. Este é o ponto sempre: lucrar individualmente. O país vai ser destruido ao plantar soja transgênica para vender à China para ela alimentar porcos enquanto nosso povo tem fome. É justo isso?"


A destruição e a exploração do planeta chegou a um ponto extremo, que não dá mais para continuar. Não podemos mais viver baseados no sistema vigente de compre, descarte, compre outro novo; explore ao máximo e polua sem ver as consequências. Esse é um sistema falido. Segundo Frans, " o homem deve parar de explorar petróleo, de aquecer a atmosfera, antes que seja tardes de mais". É uma verdade. Por mais que ela seja dura. "O planeta Terra está na UTI. A temperatura está aumentando", completa ele.
Outro grande problema atualmente também é com relação aos índios. Nós roubamos os lugares onde eles viviam, estamos destruindo os que ainda restam e já destruimos grande parte de suas culturas. E Frans está muito correto em dizer que "geralmente esquecemos de que nas florestas existem brasileiros, cidadãos que são queimados, desalojados, excluídos. Em Porto Velho, em Rondônia," - conta ele - "vi índios morando na rua, pedindo esmolas, por que foram desalojados de sua terra. Precisamos deixar os índios viverem a vida deles, sem interferência. Eles são os habitantes legítimos desse país."
Frans Krajcberg, uma pessoa que mesmo passando por tudo que passou, não desanimou de viver e descobriu algo muito mais importante: ajudar sempre! Não importa que seja uma planta, um animal ou uma pessoa. Todos tem a mesma importância no nosso grandioso planeta Azul.

"Como posso gritar? Se grito na rua, vão me levar ao hospital como doido. Eu gostaria de mostrar as três motanhas de corpos do campo de concentração, mas não tenho essa foto, ou botar a imagem da árvore com os índios na exposição que fiz em São Paulo. Mas isso não consigo. Então, trouxe comigo pedaços de árvores, que o fogo deixou, unidos em escultura. É o único grito que posso dar, para mostrar minha revolta contra uma sociedade que só sabe exibir brutalidade do homem com a vida. Está na hora de parar com isso."

Referência: Revista National Geographic Brasil - Seção "Vozes" (Edição 106 - Janeiro de 2009)
Site Planeta Sustentável

Notícias e reportagens sobre Frans Krajcberg:
Frans Krajcberg ganha Pavilhão no Parque do Carmo

A morte na vida e na arte
Frans Krajcberg: revolta em forma de arte

Frans Krajcberg critica o vazio artístico

Frans Krajcberg: natureza inquieta
(Reportagem da National Geographic, disponibilizada no site Planeta Sustentável)

Casas revestidas com jeans usado


“Mude o mundo com um par de jeans por vez”! Esse é o lema da ONG norte-americana “Cotton from Blue to Green” (algo como “Algodão: do azul ao verde”, em tradução livre), que desde de 2006 arrecada, nos EUA, jeans usados para ações beneficentes.

A ideia, como muitos podem pensar, não é doar as roupas para pessoas carentes, mas sim transformá-las em revestimento para casas de comunidades necessitadas financeiramente ou que foram atingidas por algum tipo de desastre natural.

Como? A partir de uma técnica chamada UltraTouch Natural Cotton Fiber, que utiliza tecidos de algodão como matéria prima para a confecção de placas de revestimento naturais e recicladas, que podem ser usadas na construção de casas. Elas possuem as mesmas características de qualquer modelo sintético usado para construir, com apenas uma diferença: a quantidade de produtos tóxicos usados na confecção é bem menor.

Segundo os inventores da técnica, 500 peças jeans usadas são suficientes para revestir uma casa média. No site da ONG existe uma espécie de contador, que mostra quantas famílias carentes – como, por exemplo, as vítimas do furação Katrina – já foram presenteadas com moradias de “revestimento jeans”. Ao todo, a técnica já foi aplicada em 180 casas, mas a meta inicial da ONG é entregar 300 moradias para comunidades carentes.

Tudo isso a partir daquele jeans usado, que muitas vezes esquecemos no fundo do armário. Está aí mais um exemplo de iniciativa sustentável, que gera empregos, beneficia necessitados e ainda agride menos o meio ambiente.

Visite Cotton From Blue to Green

Fonte: Blog Planeta Sustentável - Superinteressante

domingo, 9 de agosto de 2009

Qual embalagem utilizar?


Prolongando o assunto da postagem anterior em que o Vitor expôs muito bem a dura realidade do consumo exagerado de sacolas descartáveis, achei uma matéira que tem por objetivo auxiliar o consumidor para produtos que sejam menos nocivo para o ambiente.Foi criada pelo site americano Chow especializado na arte de comer, beber e se vestir e resumido pelo site da Veja, escrito por Denis Russo em que é dada uma nota de 1 a 5 para os tipos de embalagens que utilizamos, levando em consideração o impacto ambiental.


Nota 1

Isopor: Esse material torna-se simplesmente parte permanente do meio ambiente:ficará lá para sempre entulhando o mundo.Cidades americanas estão começando a proibir essas embalagens.

Nota 2
Caixas de plástico: Além de serem feitas de petróleo, que está em falta e cuja exploração causa vários danos ambientais, tem substâncias potencialmente nocivas que podem contaminar a comida.

Nota 3
Sacos plásticos ou de papel: É difícil determinar qual dos dois é menos pior -depende das taxas de reciclagem de cada material em sua cidade.A decisão é entre derrubar árvores ou colocar material não biodegradável no mundo.O ideal é escolher pensando em qual dos dois você tem alguma chance de reutilizar.

Nota 4

Papel alumínio: É abundante( embora não infinito) e pode ser reciclado quantas vezes for necessário( o que é ótimo, mas consome energia).

Papel reciclado: Não é perfeito porque sua produção gasta energia, além de não ter a garantia de que o papel seja 100% reciclado.

Nota 5

Embalagem comestível :Ótimo, mas de nada adianta se você se melecar todo e precisar de 20 guardanapos de papel para se limpar.

Sua própria embalagem: Solução.Tenho uma, dobrável,que cabe no bolso e mora na bolsinha da minha bicicleta!

Referência: http://veja.abril.uol.com.br/blog/denis-russo/secao/consumo/

sábado, 8 de agosto de 2009

Quantas sacolas descartáveis você recusa por dia?

A proposta do contador do Planeta Sustentável – que está em destaque que está no lado direito do blog e no site do Planeta

Sustentável - é incentivar a discussão e a reflexão a respeito de um problema tão sério como a proliferação das sacolas descartáveis, a partir do seu uso indiscriminado e irresponsável.

Precisamos, realmente, de tantas sacolas – feitas de plástico e de outros materiais igualmente nocivos ao meio ambiente? Será que precisamos delas para carregar qualquer produto que compramos ou, mesmo, para forrar latas de lixo? Por que não as substituímos por sacolas retornáveis – de pano, de lona vinílica (muito usada em banner promocionais) ou outros materiais recicláveis – que podem estar sempre à mão na bolsa ou no carro?

Essa é a provocação que fazemos. Recusou uma sacola descartável no supermercado, na farmácia, na padaria ou numa loja? Ótimo! Registre, aqui, no contador. Para cada sacola, um clique. Divulgue esta ideia em casa, para seus amigos e colegas de trabalho ou da escola, em seu condomínio, no bairro...

Vamos acompanhar, juntos, quanto tempo leva para chegarmos a um milhão? Para facilitar seu registro e também a evolução dos cliques, você pode publicar o contador em seu site ou blog: o código está indicado no próprio contador.

“A forma lúdica desta campanha incentiva a pensarmos na questão e colaborar para diminuir a utilização de sacolas descartáveis, sobretudo as que são feitas de plástico”, explica Matthew Shirts, coordenador do Planeta Sustentável. “Esse contador cria uma outra dimensão para a ação. Cada leitor que recusar uma sacola, com certeza vai ajudar a fazer uma grande diferença no processo de conscientização”.

DURA REALIDADE
Hoje, a urgência em eliminarmos - ou, pelo menos, reduzirmos - o uso das sacolas descartáveis é inegável. Desde o início desta década - pelo menos - há diversas iniciativas, nesse sentido, pelo mundo. Algumas baseadas em pura ideologia e consciência; outras levando em conta “o bolso”, já que boa parte da humanidade - infelizmente - só entende a linguagem do dinheiro. Mas, que seja! O que importa é o resultado que se obtém da iniciativa: a redução da agressão ao meio ambiente.

Eis alguns exemplos:
- a Irlanda foi o primeiro país da Europa a aplicar impostos sobre o uso de sacolas plásticas. Isso aconteceu em 2002 e reduziu em 90% o consumo do produto;
- em 2005, Ruanda acabou com a "festa" das sacolinhas;
- em Bangladesh, isso aconteceu em 2007;
- em 2007, também, São Francisco foi a primeira cidade a proibir o uso dessas sacolas;
- no ano passado, a China começou uma campanha para acabar com as descartáveis gratuitas e
- Israel, Canadá, Índia, Botswana, Kenya, Tanzânia, África do Sul, Taiwan e Singapura também proibiram seu uso ou estão a caminho disso.

E por aqui? No Brasil, ainda não há registro de cobrança de impostos para o consumidor que optar pelas sacolinhas descartáveis. Talvez fosse uma boa alternativa. Mas já existem algumas iniciativas interessantes: no ano passado, em Santa Catarina, a ACATS - Associação Catarinense de Supermercados liderou uma campanha para incentivar os supermercados a abandoná-las de vez. Em junho deste ano, foi a vez do governo se manifestar: o Ministério do Meio Ambiente - MMA lançou a campanha “Saco é um saco”, focando diretamente no consumo das sacolas plásticas.

E a tendência é que esse tipo de manifestação cresça, cada vez mais. Afinal, as sacolas descartáveis ocupam espaço considerável nos aterros sanitários e lixões, onde demoram cerca de 400 anos para se decompor e ainda entulham ruas e parques e poluem os oceanos, matando os animais - baleias, focas, golfinhos, tartarugas e aves, só para citar alguns - que as engolem porque as confundem com alimento.

Assusta pensar na quantidade de sacolinhas que circulam pelo planeta anualmente:
- no mundo, são produzidas de 500 bilhões a 1 trilhão de sacolas plásticas
- só no Brasil, são 12 bilhões.

Hoje, a sacola descartável está presente no cotidiano de pessoas de todas as idades e classes sociais. Para quem vende ou para quem compra, tornou-se automático associar qualquer produto a uma sacola: não só em grandes compras, como também nas pequenas. Quem nunca carregou um simples livro, uma caixa de remédio, uma lata de refrigerante ou qualquer objeto solitário numa sacola descartável? Mas o que o MMA aponta como a maior causa para sua proliferação é seu uso para forrar latas de lixo – seja em casa, na escola, em banheiros, nos escritórios... Então, está na hora de alterar hábitos.

Veja mais números e entenda porque é importante participar: vamos supor que você use/aceite seis sacolas plásticas por semana. Isso representa cerca de:
- 24 sacolas plásticas/mês
- 228 sacolas/ano
- mais de 22 mil ao longo de sua vida.
Já imaginou onde vai parar tudo isso?

O contador é a contribuição do Planeta Sustentável para incentivar essa mudança.

Fonte: Planeta Sustentável

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Lembre-se de agradecer




"Eu chorei porque não tinha sapatos, até que ví um menino que não tinha pés"
Oswaldo Guaysamín.


Não se esqueça de agradecer todos os dias à vida,à Deus, ou seja qual for a força em que acredite.
Por mais que leve uma vida corrida, muitas fezes sofrida.Por mais que o tempo e o dinheiro sejam escassos, que viva angustiado e preocupado com os afazeres do outro dia.Por mais que haja desigualdade, que o mundo não esteja nem perto da paz e da harmonia.Não perca a espiritualidade, os sentimentos e o verdadeiro objetivo de viver, não perca sua essência para assim chegar ao equilíbrio.Busque a sua paz, e transmita-a para as pessoas ao redor, começando por um "Bom dia", insignificante talvez para quem diz, essencial para quem precisa.Que redescubra a importância de um sorriso e como ele faz bem.
Lembre de quando era criança e se alegrava com pequenas coisas e como eram representativas,lembre desses tempos de criança em que caía, chorava, talvez muito, mas enxugava as lágrimas, limpava as roupas e levantava, pronto para outra.
Portanto, não se abale diante dos desafios, nem enxerga os problemas como invencíveis.E assim que vencer, agradece pelo importante obstáculo que o fez crescer e superar.
Vangloriar e se preocupar com exagerado materialismo, supostas perdas e sentimentos negativos não é necessário, mas sim agradecer.
Agradecer pelo nascer do sol, pela providência divina, pelas pessoas queridas, o luar, por um aprendizado, a musica, o contato com a natureza,o ar que respiramos, a capacidade de renovação, pela saúde, pelo alimento, pela família,a força de vontade, por todas as bênçãos maravilhosas que muitas vezes passam despercebidas e que sempre são dadas.E mesmo que não acredite em força nenhuma, agradeça por estar vivo !