domingo, 31 de maio de 2009

É fogo! Mas dá pra apagar... - Dia mundial sem tabaco (31 de Maio)


No próximo domingo, dia 31 de maio, será comemorado mais um “Dia de Combate ao Fumo”. Desta vez, com uma boa novidade para os paulistas: a chamada lei antifumo, aprovada em abril pela Assembléia Legislativa de São Paulo e já sancionada pelo governador José Serra (PSDB), bane o uso de cigarro e derivados de tabaco em ambientes de uso coletivos, tanto públicos como privados, em todo o Estado.

A lei entra em vigor em agosto e não prevê punição ao fumante infrator, mas os estabelecimentos podem ser multados. Serão consideradas evidências de desrespeito à nova legislação cinzeiros ou bitucas de cigarro jogadas no chão, no lixo ou em vasos sanitários, falta de placas de proibição ao fumo com menção à nova lei e até cheiro de fumaça.

COMO É NO RESTO DO MUNDO?

As leis antifumo fazem parte do espírito de nosso tempo. A cruzada contra o cigarro começou nos anos 90 e ganhou força mais recentemente quando diversos países adotaram restrições severas em relação ao fumo em locais púbicos e no ambiente de trabalho.

A pioneira no quesito severidade foi a Irlanda, em 2004, primeiro país a impor a proibição total ao fumo em locais público, seguida pouco depois por Noruega, Suécia e Nova Zelândia. A Itália também aprovou a lei anti-tabaco na mesma época, proibindo o fumo em locais públicos e de trabalho.

Dois anos depois, em 2006, milhares de fumantes europeus e do continente americano também tiveram que apagar seus cigarros em espaços públicos fechados. Este foi o caso dos tabagistas de Cuba, Uruguai, Chile, Peru, Equador, Argentina, Escócia e Canadá. Nos Estados Unidos, 19 estados e 2.300 cidades já adotaram legislações contra o cigarro.

Na França e no Reino Unido, é proibido fumar em todos os locais públicos desde 2007. Um ano depois, a França decidiu ir além e aplicar a lei também aos casinos, bares, lojas de tabaco, discotecas, hotéis e restaurantes. A Alemanha possui limitações ao direito de fumar nos locais de trabalho desde 2002 com o objetivo de proteger os empregados contra os riscos do tabagismo passivo.

Uma legislação antifumo progressiva foi adotada pela Bélgica. Em 1991, o país restringiu o fumo em locais fechados. Em 2006, vetou o cigarro em locais de trabalho. Logo depois, os espaços de fumantes nos restaurantes tiveram que permanecer completamente isolados da área de não-fumantes.

Fonte: Planeta Sustentável

Cigarro: é, mesmo, só uma tragada? - Dia Mundial sem Tabaco (31 de Maio)



“Experimenta!”, “A gente tem que provar de tudo na vida!”, “É só uma tragada!”... será? Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca)* em três capitais do Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre –, 91,8% dos fumantes voltariam atrás e não teriam dado a primeira tragada se pudessem.

Mas o fato é que deram e, agora, 79% querem deixar o vício, mas não tem força de vontade. Para esses, o Ministério da Saúde está dando um empurrãozinho, que para muitos pode ser chamado, também, de “tratamento de choque”.

Desde 5 de maio, no mês do Dia Mundial sem Tabaco – que é comemorado no dia 31 de Maio –, está circulando, no verso dos maços de cigarro, o terceiro lote de imagens sobre os malefícios do fumo e, a partir de 5 de agosto, apenas os maços com as novas imagens vão poder circular no comércio. terceiro lote de imagens

As fotos estão muito mais chocantes, de propósito. A pesquisa mostrou que 39,1% dos fumantes deixaram de pegar, pelo menos, um cigarro nos últimos 30 dias depois que viram as novas imagens no maço.

Com os números, não dá pra discutir: representações como as do derrame cerebral, infarto e gangrena, de fato, inibem os fumantes. Mas será que o Ministério da Saúde pegou pesado?

Para a indústria tabagista – que, vale lembrar, ganha muito dinheiro com isso! –, o fumo é uma prática legalizada no Brasil e, portanto, as imagens são abusivas. Já o Ministério se defende dizendo que as empresas de cigarro mostram fotos “bonitinhas” para os consumidores e é dever do Estado mostrar os verdadeiros efeitos nocivos do fumo.

Olhando bem para as imagens, o que você acha?

Fonte: Planeta Sustentável

sábado, 23 de maio de 2009

Telhados Verdes



Quando você pensa em telhado, o que vem na sua cabeça?
Todos devem pensar em uma lugar morto, coberto por telhas ou com um piso betuminoso, como nos prédios. Além disso, logo pensamos em algo impermeável, já que não queremos ter problemas com vazamento.
Esse classificação de telhado é normal, já que é o comum e o que vemos todos os dias.
Mas você gostaria de ter um telhado vivo, ou seja, um telhado com plantas? Um telhado que mesmo sendo diferente e mais bonito, ainda fosse impermeável como o normal?
Provavelmente todos nós gostariamos de ter um telhado desses.



Os telhados vivos surgiram no sécula 19, mas apenas nas últimas décadas essa idéia começou a ser adotada em todo o mundo.
Quando vemos um desses telhados logo observamos sua beleza, mas além disso os telhados verdes diminuem os problemas ambientais comuns em telhados convencionais. Eles são capazes de reduzir o escoamento de água, ajustar a economia de energia e melhorar o nível de ruídos nas cidades.
Além disso, a mudança na concepção de cidade contribui com a difusão dos ecotelhados, já que não é mais certo considerar a cidade como o contrário da natureza. Atualemte, sempre que podemos tornamo-las mais naturais.



Benefícios dos telhados vivos:

  • No verão, a temperatura diurnas dos telhados normais podem chegar a 65ºC. Já os telhados com cobertura vegetal atuam como isolantes térmicos e as temperaturas sofrem apenas pequenas mudanças, o que gera uma diminuição de custo para aquecer ou resfriar os edifícios abaixo deles.
  • Um telhado verde, diferentemente do que ocorre com o telhado convencional, absorve e filtra a água das chuvas. Com isso, ele auxilia a reduzir o transpordamento de esgotos, aumenta a vida útil dos sistemas de escoamento...
  • Mas o principal talvez seja que os telhados ecológicos são habitáveis, já que recuperam um espaço atualmente desperdiçado por nós. Além das plantas, espécies de todos os tamanhos passam a frequentá-los.




"Imagine os milhões de hectares de telhados estéreis em todo o planeta. Agora imagine parte dessa área sendo devolvida à natureza - com espaços verdes surgindo onde antes havia asfalto e cascalho. Se uma módica felicidade humana é o efeito colateral, quem vai se opor a isso?"


Veja uma reportagem completa sobre os telhados verde, clicando aqui.




Fotos: Diane Cook e Len Jenshel (Revista National Geographic - Maio de 2009)
Referência: O Céu é Verde (Revista National Geographic - Maio de 2009)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Como ter paz nas relações - Robert Happé


Muitas pessoas que vivenciam separação psicológica costumam também se eximir da responsabilidade dos problemas que têm; culpam os outros, são hostis e defensivas, não se dando conta de que elas próprias criaram os problemas. Usualmente, em decorrência de suas hábeis táticas de controle, elas conseguem experienciar certos benefícios, o que as faz acreditar que tudo pode continuar seguindo assim. Porém, isso reforça as atitudes manipulativas, e um circulo vicioso difícil de ser quebrado se estabelece.

Controlar os outros, como um modo de vida, é um padrão desenvolvido pelo individuo para sobreviver na realidade de seu mundo. Aquele que se sente psicologicamente separado dos demais, em função de algum medo, influencia negativamente o ambiente e os outros. Essa negatividade se traduz, muitas vezes, numa comunicação deficiente, em que a troca não é clara e as relações ficam, consequentemente, fora do equilíbrio.

Aqueles que criam uma polarização nos relacionamentos, fazem-no com o intuito de controlar e não estão abertos à reconciliação; pelo contrário, atuam de forma a deixar os outros sem defesas. Não se dão conta de que, ao atuar dessa maneira, estão ao mesmo tempo se isolando do prazer de trabalhar em proximidade com os outros, e estão se privando de relações de confiança e harmonia.

As pessoas que controlam os outros deixam de viver relações de intimidade e amor. Quanto maior o medo, mais o individuo sente a necessidade de controlar os outros e mais ainda se separa de relacionamentos calorosos e de amizade. Muitos padecem desse sofrimento, sem nem mesmo perceberem o quanto afastam as pessoas.

A maioria dos que controlam faz isso por autoproteção, por medo de ficar vulnerável e ser machucada pelos outros, caso venha se abrir. Todas as pessoas possuem sua cota de dominação e controle e todos precisamos aprender que não é necessário controlar nenhuma área da vida. Soltar os controles passo a passo significa tornar-se livre, pois nos libertamos, simultaneamente, da pesada responsabilidade de interferir na vida dos outros.

Quando o controle é removido do relacionamento, a harmonia é o que se segue; a comunicação e o compartilhar mútuos tornam-se então possíveis. Isso é a unificação.
E unificação é paz.

Robert Happé
Autor da “A Consciência é a Resposta”
www.roberthappe.net

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Solidariedade




Existe uma frase muito conhecida por nós, que diz: "Uma imagem vale mais que mil palavras". E um video então?
O video acima passa a mensagem principal, a Solidariedade, perfeitamente, mas vou usá-lo para tecer alguns comentários. Não seria necessário já que ele diz tudo, mas seria bom para aprofundar mais sobre o tema.

Fazer o bem, essa moda pega! *

Muitos já devem ter percebido que vivemos em uma sociedade onde as pessoas copiam as ações das outras. Não podemos generalizar, mas a maioria das pessoas se encaixam nessa observação. Ou seja, somos uma sociedade formadas por "copiões", literalmente.
O problema, não é esse. Isso é uma característica que pode ser muito boa, se bem usada. O problema é que muitos de nós, copiamos as coisas ruins. São tantas coisas boas para copiar, mas algumas pessoas escolhem sempre as ruins. Um exemplo disso, aconteceu no ano passado. Todos devem se lembrar do caso da garotinha Isabella Nardoni. O acontecimento todos já conhecem, mas o que ocorreu juntamente com ele, muitos não sabem. Na época da divulgação do caso, feito pela mídia que só falava nele, 24 horas por dia, aconteceram outros ocorridos iguais ao de Isabella. E por isso, eu digo, essas outras mães e outros pais copiaram a atitude desumano dos pais de Isabella.
Mas por que copiamos o mal?!? E não o BEM?!?
Principalmente, pois quando ligamos a televisão, na hora do jornal, vemos o quê? Reportagens sobre uma voluntária que ajuda pessoas com câncer? Entrevistas com pessoas que lutam contra o aquecimento global? Não. É claro que não. Quando ligamos, sempre ouvimos falar de um roubo, de um sequestro, de um acidente, de um ataque, de um homem bomba, de um tiroteio na favela.... é só isso. É pequena a parte dedicada às boas ações, projetos para a paz, pequenas atitudes de pessoas. É claro, que é importante sabermos o que ocorre a nossa volta, mas não precisamos saber apenas das coisas ruins. Há muitas coisas boas também, mas elas não dão audiência né, mídia?
Vocês já pararam para pensar, como o mundo seria perfeito se copiassemos as coisas boas. Claro, que não precisamos apenas copiar, também podemos criar. Devemos soltar a imaginação e pensar em ações que podem ser feitas em benefício do próximo e do planeta. Devemos usar nossa capacidade de refletir, de pensar, de sonhar, de viver.
Muitas pessoas começaram a fazer trabalhos voluntários, pelo simples fato de seus familiares ou amigos também terem começado. Isso não significa que elas "copiaram", mas sim que precisavam de um empurrão inicial. Elas precisavam do EXEMPLO e ele foi dado. Então, vamos nos tornar exemplos também?
Pensemos um pouco nisso e sejamos exemplos para as pessoas que estão esperando o "empurrãozinho" para agirem no bem. Devemos ser a mudança e mostrar para os outros o caminho para um mundo melhor.
Então, sigamos em frente, todos fazendo "a pequena parte de cada um".

*O título e algumas idéias citadas no textos, foram baseadas em uma aula apresentada por dois professores. E por isso, deixo o meu profundo agradecimento, por darem a base à esse texto e ter-me feito refletir sobre o assunto.