
“Experimenta!”, “A gente tem que provar de tudo na vida!”, “É só uma tragada!”... será? Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca)* em três capitais do Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre –, 91,8% dos fumantes voltariam atrás e não teriam dado a primeira tragada se pudessem.
Mas o fato é que deram e, agora, 79% querem deixar o vício, mas não tem força de vontade. Para esses, o Ministério da Saúde está dando um empurrãozinho, que para muitos pode ser chamado, também, de “tratamento de choque”.
Desde 5 de maio, no mês do Dia Mundial sem Tabaco – que é comemorado no dia 31 de Maio –, está circulando, no verso dos maços de cigarro, o terceiro lote de imagens sobre os malefícios do fumo e, a partir de 5 de agosto, apenas os maços com as novas imagens vão poder circular no comércio. terceiro lote de imagens
As fotos estão muito mais chocantes, de propósito. A pesquisa mostrou que 39,1% dos fumantes deixaram de pegar, pelo menos, um cigarro nos últimos 30 dias depois que viram as novas imagens no maço.
Com os números, não dá pra discutir: representações como as do derrame cerebral, infarto e gangrena, de fato, inibem os fumantes. Mas será que o Ministério da Saúde pegou pesado?
Para a indústria tabagista – que, vale lembrar, ganha muito dinheiro com isso! –, o fumo é uma prática legalizada no Brasil e, portanto, as imagens são abusivas. Já o Ministério se defende dizendo que as empresas de cigarro mostram fotos “bonitinhas” para os consumidores e é dever do Estado mostrar os verdadeiros efeitos nocivos do fumo.
Olhando bem para as imagens, o que você acha?
Fonte: Planeta Sustentável
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