e sucessores
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Feliz 2010
e sucessores
domingo, 27 de dezembro de 2009
Banheira de carbono
É simples: enquanto despejarmos CO2 na atmosfera mais rápido do que a natureza se livrar dele pelo ralo, a temperatura do planeta vai continuar subindo. Pois esse carbono extra leva muito tempo para ser eliminado.
As plantas, os oceanos e as rochas drenam o carbono da atmosfera, mas em ritmo lento. Serão precisos centenas de anos para que seja removida a maior parte de CO2 que os seres humanos jogam na banheira, e centenas de milhares para ser eliminado. A interrupção do aumento de CO2, portanto, exigirá cortes brutais nas emissões de carros, termelétricas e fábricas, até que a entrada de água na banheira seja inferior à vazão do ralo.
A maioria dos alunos de Sterman não entende isso, ao menos quando o problema é descrito com a terminologia referente às questões climáticas. Eles imaginavam que o mero congelamento das emissões em seus atuais níveis evitaria o aumento de CO2 na atmosfera – como se a água que escorre de uma torneira em ritmo constante não pudesse provocar o transbordamento da banheira. Se alunos de uma escola tão prestigiosa quanto o MIT não entendem o que está em jogo, é provável que o mesmo ocorra com a maioria dos políticos.
Até 2008, o índice de CO2 na banheira era de 385 partes por milhão (ppm) e aumentava no ritmo de 2 ou 3 ppm por ano. Segundo Sterman, para estabilizar esse crescimento em 450 ppm, número que os cientistas consideram alto, o mundo teria de reduzir as emissões em 80% até 2050. Neste mês, quando diplomatas
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Ser um Ser Humano
domingo, 20 de dezembro de 2009
Há muito por fazer
Os "lideres mundiais" ainda podem fazer o que é preciso, e entregar o que devem à Humanidade. Não esperamos menos, e não aceitaremos menos.
Eles ainda têm muito que fazer. E nós também!
Apesar de mais de 120 "líderes mundiais" terem ido a Copenhague, eles foram incapazes de resolver os obstáculos que bloquearam o caminho para um resultado decente. Desapontamento e decepção são os primeiros sentimentos pelo que eles não fizeram.
Apesar disso, é impossível pensar nas últimas duas semanas e não sentir uma enorme esperança! Vimos ao longo deste ano o rapidíssimo crescimento de um processo de articulação e mobilização social, no Brasil e em todo o planeta, que não arrefecerá. Milhões de pessoas e centenas de organizações, em praticamente todos os países do mundo, estão agora despertas e conectadas em torno da questão do clima, demandando medidas urgentes, com efetividade e justiça climática.
Nós, brasileiros, além de esperança devemos sentir um grande orgulho, pelos resultados de nosso trabalho. Sem sombra de dúvida, a mobilização da qual a campanha TicTacTicTac e seus parceiros são partes fundamentais, foi um fator decisivo na posição adotada pelo Brasil na CoP15, sintetizada no discurso e nas ações do presidente Lula, especialmente nos dias 17 e 18 de dezembro (veja em no site da campanha esse discurso histórico).
Agora, esta é nossa palavra de ordem: Há Muito Por Fazer!
Resumimos assim nossa conclusão sobre a CoP15: os chefes de estado e diplomatas responsáveis por dar à sociedade mundial referências claras e instrumentos efetivos para o combate às mudanças climáticas falharam em Copenhague, e têm um dever a terminar. Também nós, sociedade civil global, temos muito que fazer, para manter a pressão e ampliar a mobilização pelo que queremos e precisamos.
Se ligue no site www.tictactictac.org.br.
Repasse para todos seus contatos. Insista. Quem ainda não participa do abaixo-assinado, que se una agora ao nosso movimento global!
Saímos da CoP15 com ânimo redobrado. O ceticismo, o desânimo e o derrotismo não destruirão nosso movimento, que reuniu já mais de 15 milhões de assinaturas e colocou 100.000 pessoas marchando em Copenhague dia 12 de dezembro, representando a esperança dos que, em todo o planeta, compartilharam a bandeira da campanha TicTacTicTac / TckTckTck. Colocar 120 "líderes mundiais", reunidos e encurralados pela opinião publica, trabalhando noite adentro para tentar fazer em 2 dias o que deveriam ter feito em 2 anos já foi uma enorme vitória.
O mesmo podemos dizer da inédita atenção que o tema teve das empresas, da mídia, dos políticos e do público em geral. Mesmo ainda sem uma boa base para políticas públicas, são conquistas irreversíveis.
2010 será um ano de muitas realizações. Os "lideres mundiais" ainda podem fazer o que é preciso e entregar o que devem à Humanidade.
Não esperamos menos, e não aceitaremos menos. Eles ainda têm muito que fazer. E nós também!
Fonte: Campanha TicTacTicTac
sábado, 19 de dezembro de 2009
Nada concreto foi resolvido novamente - COP 15
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Lula defende Quioto e pede empenho dos ricos - COP 15
"Aqui em Copenhague não há lugar para conformismo. Os países desenvolvidos devem assumir metas ambiciosas de redução de emissões à altura de suas responsabilidades históricas e do desafio que enfrentamos", disse.
“A hora de agir é essa. O veredicto da história não poupará os que faltarem com suas responsabilidades neste momento”, acrescentou. Lula lamentou que os países com menos responsabilidades pelas emissões de gases de efeito estufa sejam as principais vítimas das alterações climáticas.
Ele lembrou que o Protocolo de Quioto estabelece a obrigatoriedade de financiamento aos países pobres e em desenvolvimento para a execução de projetos na área. Segundo o presidente, será muito difícil reforçar a capacidade de adaptação de nações mais vulneráveis sem um fluxo financeiro como “forte componente”.
"Mecanismos de mercado podem ser muito úteis, mas nunca terão a magnitude ou a previsibilidade que realmente queremos", afirmou o presidente. "Essa conferência não é um jogo em que se podem esconder cartas na manga. Se ficarmos à espera do lance de nossos parceiros, podemos descobrir que é tarde demais. Todos seremos perdedores", completou. Ele destacou que “a fragilidade de alguns não pode servir de pretexto para o recuo de outros”.
Segundo o presidente, não é “politicamente racional” ou “moralmente justificável” que países ricos coloquem interesses corporativos e setoriais acima do bem comum da humanidade.
TicTac-Brasil divulga nota pedindo que Lula quebre unidade do G77
Há pouco mais de dois dias do final da COP-15, a pressão cresce, os ânimos se acirram e os impasses se amontoam. Ao mesmo tempo, com a chegada dos ministros e chefes de estado, começa a fase mais decisiva da Conferência. Nesse momento, a atuação de Lula e seus ministros terá peso decisivo.
Não é ufanismo: o Brasil pode mesmo fazer a diferença neste momento crítico da COP-15. O prestígio de Lula e o peso político de nosso país podem desencadear um “efeito dominó” positivo, contribuindo decisivamente para destravar as negociações. A chave está em nossa contribuição para o fundo de adaptação às mudanças climáticas.
Em sua primeira fala sobre o tema, Dilma manteve um discurso desenvolvimentista e terceiro-mundista à moda antiga. Insistindo que o Brasil só pode avançar no combate às mudanças climáticas se tiver ajuda externa, Dilma mostra um Brasil focado no próprio umbigo, e não nas necessidades globais, comprovadas pela ciência e pela economia. A ministra se coloca no lamentável papel de porta-voz dos ruralistas e de outros setores nacionais apegados aos ganhos de curto-prazo e a um modelo de enriquecimento predatório e insustentável.
O Brasil PRECISA tomar a iniciativa de colocar no Fundo de adaptação não um bilhão de dólares (que "não faz nem cosquinha", segundo Dilma), mas sim vários bilhões, destinados aos países realmente pobres, que quase ou nada emitem e que precisam mesmo de auxílio externo para adaptar-se às mudanças climáticas. Fazendo isso como uma contribuição voluntária o Brasil não romperia a unidade do G77 (mantém a divisão de países conforme está no Protocolo de Quioto) e, ao mesmo tempo, pressionaria China e outros países emergentes a seguirem pelo mesmo caminho ou, pelo menos, a apresentarem propostas concretas em prol do interesse global, como abrir mão dos recursos desse fundo.
Isso acontecendo, cai o argumento dos EUA para não contribuir com este Fundo ("não daremos dinheiro do contribuinte americano para a China", disseram os americanos). Movendo-se os EUA, ficam enfraquecidos também os argumentos da União Européia, do Japão e de outros, que não querem contribuir, se os EUA não fizerem o mesmo. Havendo clareza na constituição do fundo, abre-se o caminho para restabelecimento da confiança dos países africanos e insulares, que com veemência e razão vêm reclamando da falta de compromissos sérios dos países ricos.
Isso ainda credencia o Brasil a manter-se firme nas suas demandas quanto às contribuições de países do Anexo 1 para os demais – inclusive os grandes emergentes - no que tange a recursos de mitigação e transferência de tecnologia.
É um efeito dominó positivo que o Brasil pode e deve causar. É isso que Lula precisa fazer já!
Respaldado pela decisão acima, o Brasil aumenta seu cacife para atuar em outros pontos para os quais já tem excelentes credenciais, no cenário da COP-15:
- Cobrança firme de metas ambiciosas de redução de emissões pelos países ricos: os países em desenvolvimento surpreenderam positivamente ao apresentar suas metas. Frente a um gesto de grandeza do Brasil (“olhar para o mundo e não para seu próprio umbigo”), ficará ainda mais insustentável o jogo fechado e egoísta adotado pelos EUA e outros: serão eles os responsáveis por um fracasso em Copenhague, e isso nenhum político quer em sua biografia.
- Formato legal do documento a ser assinado: por inúmeras razões, vários atores trabalham aberta ou ocultamente para liquidar o Protocolo de Quioto. Por mais falhas que tenha, é o único documento internacional legalmente vinculante em vigor no campo das mudanças climáticas, e não pode ser perdido. Princípios basilares como o das responsabilidades comuns, porém diferenciadas; da responsabilidade histórica pelas emissões pré Convenção do Clima não podem ser rebaixados a meras intenções ou compromissos “politicamente vinculantes”. A diplomacia brasileira tem um brilhante histórico nessa área e - estando respaldada por uma posição de liderança real do Brasil ao nível de chefes de estado - poderá zelar para que as soluções negociadas sejam adequadas.
- Garantir um processo transparente e evitar o “greenwashing: independentemente da recém ocorrida mudança na presidência da CoP15 (sai Connie Hedegaard, entra o primeiro-ministro Lars Rasmussen) ser ou não um passo já programado, o fato é que isso representa uma ENORME mudança no que acontece em Copenhague. Saímos de uma conferência das Nações Unidas (notórias por seus processos democráticos, mas também por sua demora e incapacidade decisória) e entramos numa reunião de cúpula com mais de 100 chefes de estado (possivelmente mais ágil e firme em suas decisões, mas certamente muito mais problemáticas em termos de democracia interna e transparência). Isso pode ser bom, para avançarmos rapidamente. Mas existem inúmeros motivos para nos preocuparmos com o desvirtuamento desse processo, que corre o risco de transformar-se num vergonhoso jogo de aparências, com o único objetivo de iludir a opinião pública e salvar a cara dos chefes de estado presentes. São indícios disso os evidentes cerceamentos à imprensa e à sociedade civil no recinto da conferência, e os repetidos rumores sobre negociações paralelas e documentos vindos não se sabe de onde.
É nessa hora decisiva que Lula, Dilma, Minc e os outros negociadores brasileiros com voz ativa nessa fase do processo podem, de novo, fazer a diferença, zelando para que as metas indicadas pela ciência e os princípios da justiça climática prevaleçam. Serão eles os nossos olhos e nossas vozes nas negociações de cúpula que encerrarão a CoP 15. Que façam jus ao crédito que de nós receberam.
Fonte: Envolverde/TicTac-Brasil
Blog Minha Casa Meu Mundo
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Marina Silva atrai as atenções em Copenhague
Mesmo falando em português, com apenas uma parte da platéia dos partidos verdes utilizando aparelhos de tradução simultânea, a ex-ministra do meio ambiente brasileira, empolgou a platéia e foi bastante ovacionada.
Veja abaixo algumas das suas principais declarações durante a sua apresentação e na rápida entrevista concedida ainda no interior do Klimaforum.
Código florestal
“Não podemos permitir que o Código Florestal Brasileiro seja alterado, seja mudado, da maneira como estão tentando fazer no Congresso Nacional. Esse seria um retrocesso inaceitável”.
Modelo de desenvolvimento
“É necessário abandonar esse modelo predatório. Não se pode pensar em crescimento com melhorias na educação, na saúde, no emprego, apenas baseado no uso dos combustíveis fósseis. É preciso pensar e trabalhar por um outro modelo de desenvolvimento”.
Compromisso dos líderes em Copenhague
“Os líderes não podem pensar nos interesses políticos e econômicos atuais, sem se comprometer com o futuro. Eles precisam ter a visão de que a humanidade precisa mudar o modo de caminhar, assumindo os desafios do século XXI e sendo capazes de adotar um compromisso de um outro mundo possível”.
Delegação brasileira
“Faço parte da delegação brasileira e estão previstos diversos encontros. Espero poder dar minha contribuição nas negociações que levem a um efetivo compromisso do país com metas de redução”.
Ânimo em Copenhague
“Mais do que otimista eu me considero persistente. Foi assim, com pressões e ações que a posição brasileira mudou para metas definidas e poderá melhorar ainda mais”.
Negociações: inversão de prioridades
“Os países estão tratando de interesses, de limitações de cada um quando a discussão deve partir das limitações enfrentadas pelo planeta. Isso é o que deve ser levado em conta aqui em Copenhague.”
REDD
“É preciso salvaguardar, respeitar os direitos das populações tradicionais, pois ali residem as suas visões e forma de viver. As negociações em torno do REDD devem levar em conta essas comunidades. Precisamos sair dessa convenção com uma estrutura de apoio aos povos tradicionais, que preveja a redução das emissões e ao mesmo tempo a proteção das florestas.
O pagamento por meio dos serviços ambientais é uma boa ideia, mas é preciso cuidado para que invasores de terras públicas não sejam favorecidos com esses benefícios.
Também é preciso que o REDD não seja apenas um mecanismo financeiro, deve-se evitar que uma proposta meramente econômica leve à guerra fiscal entre os estados.
Quanto aos recursos, eles podem ser voluntários ou de mercado. Um sistema misto com doações para REDD como o que é feito com doações do governo da Noruega representa um bom caminho a ser pensado”.
Cúpula da ONU terá a maior 'pegada de carbono' da história
Delegados, jornalistas, ativistas e observadores de quase 200 países estão reunidos até 18 de dezembro em Copenhague, e seu deslocamento e trabalho vão gerar cerca de 46,2 mil toneladas de dióxido de carbono - a maior parte como consequência das viagens aéreas.
O carbono acumulado seria suficiente para encher 10 mil piscinas olímpicas. Ele equivale a todo o carbono produzido anualmente por 2.300 norte-americanos, ou por 660 mil etíopes - a diferença se deve à enorme disparidade de consumo entre os dois povos -, segundo estatísticas oficiais dos EUA relativas à emissão per capita em 2006.
Apesar dos esforços do governo dinamarquês para reduzir a "pegada de carbono" do evento, a cúpula deve gerar cerca de 5.700 toneladas de dióxido de carbono. Outras 40,5 mil toneladas serão criadas pelos voos dos participantes até Copenhague.
"A quantia é muito maior do que as conferências anteriores porque há muito mais gente aqui", disse a consultora Stine Balslev da Deloitte. Ela afirmou que 18 mil pessoas devem passar pelo centro da conferência por dia.
A Deloitte incluiu em seus cálculos emissões causadas pela hospedagem, transporte local, eletricidade e aquecimento do centro da conferência, papel, segurança, transporte de bens e serviços, assim como a energia usada por computadores, cozinhas, fotocopiadoras e impressoras dentro do centro de conferência.
A hotelaria representa 23 por cento das emissões da cúpula; o transporte interno gera 7 por cento. Outros 77 por cento se devem a atividades ocorridas dentro do centro de conferências, segundo os organizadores.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Atitude incoerente de um Nobel da Paz!
Paz e guerra são coisas totalmente opostas, e por isso não podem existir ao mesmo tempo no mesmo lugar.
Quando Obama foi eleito eu realmente achava que a mudança iria chegar nos Estados Unidos e que isso iria beneficiar muito todos os outros países do globo. Em seus discursos Obama prometeu tantas coisas boas: fechar a prisão de Guantanamo, investir em energias limpas, entre muitas outras coisas. Mas além dessas, ele disse uma em especial: retirar as tropas americanas do Iraque. (Veja parte de suas promesas, clicando aqui)
Mas como vemos, ele não cumpriu o que disse e ainda piorou as coisas, enviando mais soldados para o Iraque.
Quando o presidente Obama diz "Ajudamos a manter a paz com o sacrifício de nossos soldados e a força de nossas armas", ele só esquece de um pequeno detalhe. Não são apenas os soldados americanos que morrem. Milhares de pessoas inocentes são mortas diariamente por causa dos ataques americanos. Crianças, mulheres, trabalhadores...todos.
Será que esse realmente é o caminho para a paz?
Gandhi conseguiu atingir todos os seus objetivos sem sequer relar em armas. Além disso, ele vivia sacrificando-se com suas constantes greves de fome. Ele se "auto-flagelava" para o bem dos outros; Gandhi não mandava soldados matarem para conseguir o seu objetivo ou atingir a paz.
Esse texto foi escrito apenas para mostrar a minha indignação com esse acontecimento. Não vou condenar Barack Obama para sempre por esse erro, mas continuarei a criticá-lo se suas atitudes continuaram a contradizer seus discursos pré-eleitorais e o prêmio recebido por ele hoje. Ainda acredito nele, embora com um pouco de receio agora.
E por favor Srº Obama, não tome uma atitude incoerente com o seu prêmio da Paz em Copenhague também. Isso é tudo que lhe peço.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Please help the world!
"We have the power to save the world. Now!"
Vejam o video de abertura da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Copenhague - a COP 15.
As Crianças, Meio Ambiente e o Futuro.
Achei um texto bem legal lá no blog do Diêgo ("E esse tal meio ambiente?"); que contém idéias que também defendo. O post "Quem disse que problemas ambientais é só coisa para gente grande?" publicado aqui no blog em Julho, pode ser relacionado com esse daqui. Quem quiser dar uma olhadinha depois, é só clicar aqui.
Segue então o texto do Diêgo:
Eu já tinha um post planejado pra hoje, mas andei lendo algumas coisas… e do nada cheguei ao Blog Climate Girl, que é de uma garota australiana, Parrys Raines, que desde seus 6 anos vem se interessando pela temática ambiental. Aos 10, Parrys produziu um vídeo para ensinar as crianças de sua cidade como ajudar o meio ambiente e diminuir as mudanças climáticas. Hoje, aos 16 anos, Parrys, junto com o prefeito de Sidney, é guardiã do People’s Orb, “uma esfera prateada e brilhante que mede 20 cm e contém um mosaico de 350 gigabytes, composto de histórias, vozes, imagens e ações referentes às mudanças climáticas, que foram recolhidos em todo o mundo”. Ela já ganhou vários prêmios, participou de vários eventos e têm usado seu blog como ferramenta de otimização de seu trabalho.
Muito legal o trabalho da Parrys, mas não é bem dela que quero falar. Depois que passei pelo seu blog, acabei topando com a Severn Suzuki, mais conhecida como “The girl who silenced the world for 5 minutes” (a garota que calou o mundo por 5 minutos), devido ao seu discurso no Rio-92. Na época com 12 anos, Severn e mais 3 amigos, que juntos fundaram a ECO – Environmental Children’s Organization, juntaram dinheiro para vir ao Brasil participar do evento. Severn Suzuki já era uma ativista ambiental desde o jardim da infância. Após a fundação do pequeno grupo quando ainda tinha apenas 9 anos, ela realizou com sucesso vários projetos em sua região. Suzuki deixou uma plateia de políticos e personalidades mundiais perplexa e em silêncio. Eu, em particular, fiquei bastante excitado, arrepiado e, incrivelmente orgulhoso (a demasiada adjetivação não demonstra nem metade de meus sentimentos rs) com seu discurso. Tudo que ela falou é muito atual e verdadeiro. Não sei se foi ela quem escreveu, mas aquele speech é digno de um presidente… de uma pessoa que faz isso há anos. Ela foi muito brilhante. Hoje, Severn é uma ativista ambiental. Saiba mais dela aqui.
Pesquisando sobre o caso, vi algumas opiniões de pessoas dizendo que aquilo era uma boboseira, que expor a menina daquela maneira era uma coisa ruim e blá,blá, blá… Além do fato de que aquilo entrava por um ouvido e saia pelo outro de todos os líderes mundiais ali presentes. Eu realmente não acredito nisso… Eu acredito nas pessoas, por mais manipuladoras e oportunistas que elas sejam, elas ainda continuam seres humanos e, consequentemente, têm sentimentos. E espero, sinceramente, que outras Severn e Parrys apareçam mais e mais – e esse é um dos meus objetivos com este blog – para não só conscientizar as pessoas sobre seus atos mas, principalmente, mostrá-las que mudanças de ações são possíveis. Como já disse o Pedro no post Crianças: “o futuro do planeta”, sim, o futuro está nas mãos delas… mas se os “adultos” não fizerem valer esse discurso, de nada adianta…
Bem, estou bastante otimista com a COP15 que começa amanhã hoje….
Espero que boas ideias surjam de lá; espero que nosso presidente possa assumir compromissos, pondo nosso país num lugar de destaque, de liderança…Não só ele, que a Marina Silva possa ser reconhecida mais e mais por todos seus feitos e possa ter palco para realização de mais ações. Vamos todos esperar para que isso aconteça…
De qualquer forma, não esqueçam de assistir ao vídeo do discurso da Severn, que já tem mais de 1,8 milhões de visitas.
Nesse link vocês encontram o discurso dela na íntegra.
Só mais uma coisa… tudo isso me lembrou esse vídeo do Greenpeace que eu acho muito f*. Vejam: Angry Boy.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Dia 5 de Dezembro: Dia Internacional do Voluntário
Durante toda essa semana, nos empenhamos em fazer alguma coisa diferente para comemorar esse dia tão importante, mas que às vezes é tão esquecido pelos meios de comunicação. Sabemos a importância de todas as pessoas que se empenham em causas sociais e ambientais. Sem vocês, as coisas não estariam evoluindo. Sem vocês as coisas não estariam melhorando.
Nosso trabalho aqui no blog, por mais pequeno e simples que tenha sido, tinha como objetivo divulgar o voluntariado e seus benefícos para as pessoas e para a sociedade de uma modo geral.
Que sejemos sempre voluntários; não apenas em instuições, mas em casa, no trabalho, na transito...
Que a idéia de voluntariado possa sempre estar presente em nossas idéias. E hoje, faltando um dia para o encontro de Copenhague, que a idéia de solidariedade e união possa ser o principal lema nessa reunião tão importante para o futuro do planeta.
E que continuemos fazemos nossa parte, por mais pequena que ela seja, para atingirmos um mundo melhor!
Como se tornar voluntário
"Há um contingente enorme de pessoas praticando o bem no país. Estima-se que 25 milhões de brasileiros doem dinheiro ou tempo – ou ambos – a instituições de caráter beneficente. Esse número vem crescendo a cada ano, graças à conscientização de que, como o país é a sociedade, e não o governo, cabe aos cidadãos, em boa medida, tentar mudar a paisagem de pobreza e desmandos que nos cerca. Nesse universo, a fatia que mais aumenta é a de quem dedica algumas horas por semana ao voluntariado. É um trabalho que causa grande satisfação pessoal e possibilita um controle maior sobre a atuação da instituição escolhida. "Muita gente acha que pode doar uma horinha aqui e outra ali. Mas o trabalho voluntário requer regularidade", diz Vera Lúcia Monari, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer. A seguir, VEJA mostra o que se exige de um voluntário em dez organizações de grande credibilidade, numa seleção feita com a ajuda de especialistas.
O que é: em funcionamento desde 1971, trata-se de uma central de captação de voluntários interessados em dar suporte de qualquer natureza a pacientes com câncer e seus familiares em 280 instituições de saúde do estado de São Paulo
O que faz o voluntário: pode prestar serviços de acordo com sua área de atuação – advocacia, medicina, administração ou psicologia, por exemplo. A ajuda não especializada inclui desde a organização de eventos, como bazares, até campanhas de arrecadação de remédios e alimentos e a facilitação do acesso a consultas de emergência
Quanto tempo requer de doação: quatro horas por semana, em média
Como entrar em contato: www.redefemininaesp.org.br
E-mail: rede@redefemininaesp.org.br
(11) 4224-5098
SOS Mata Atlântica
Quanto tempo requer de doação: cinco horas semanais, em média
Como entrar em contato:
www.sosmatatlantica.org.br
(11) 3055-7888
Liga Solidária
O que é: criada em 1923, desenvolve programas sociais e educacionais voltados para crianças, jovens e adultos em situação de risco em São Paulo. Atualmente, atende 3 600 pessoas por dia, com a ajuda de 810 colaboradores e 180 voluntários
O que faz o voluntário: a instituição precisa principalmente de profissionais do setor de saúde, como médicos, dentistas, fisioterapeutas e psicólogos, e da área de cuidados infantis, como contadores de histórias e auxiliares de berçário
Quanto tempo requer de doação: de duas a quatro horas por semana
Como entrar em contato: www.ligasolidaria.org.br
E-mail: voluntariado@ligasolidaria.org.br
(11) 3873-2911
A Mão Branca
O que é: uma das instituições mais antigas do país. Fundada em 1912, oferece moradia, terapia e atividades culturais e recreativas a idosos
O que faz o voluntário: ajuda a entreter os idosos. Também pode atuar em bazares e na área administrativa
Quanto tempo requer de doação: quatro horas semanais
Como entrar em contato: www.amaobranca.org.br
(11) 5523-2055
GRAACC – Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer
O que é: existe desde 1991. Seu hospital, em São Paulo, é referência no tratamento de câncer infantil e, hoje, faz mais de 4 000 atendimentos por mês a crianças do país inteiro – o que inclui consultas, quimioterapia, cirurgias e transplante de medula óssea, entre outros procedimentos
O que faz o voluntário: pode escolher entre três grandes setores. Na humanização hospitalar, ele conversa com pacientes e lhes dá suporte emocional; na prestação de serviços, realiza atividades como costura e artesanato ou apoio aos familiares; e, na captação de recursos, trabalha em bazares e campanhas de arrecadação
Quanto tempo requer de doação: quatro horas semanais, por pelo menos um ano
Como entrar em contato: www.graacc.org.br
E-mail: voluntariado@graacc.org.br
(11) 5908-9100
APAE-SP
O que é: desde 1961, ampara portadores de deficiência intelectual. Oferece atendimento ambulatorial especializado, serviços de estimulação, apoio ao envelhecimento e programas de capacitação para o trabalho. Também inclui pacientes em escolas regulares e atua na área de defesa e garantia de direitos
O que faz o voluntário: trabalha em áreas operacionais, como a de serviços de escritório; em áreas técnicas, na condição de médico, advogado ou psicólogo, entre outros; e em atividades de apoio aos profissionais que lidam diretamente com os atendidos
Quanto tempo requer de doação: em média quatro horas semanais, em horário comercial
Como entrar em contato: www.apaesp.org.br
E-mail: voluntarios@apaesp.org.br
(11) 5080-7086 e 5080-7149
Círculo de Amigos do Menino Patrulheiro
O que é: há 24 anos capacita adolescentes e jovens de comunidades carentes do Rio de Janeiro para o mercado de trabalho
O que faz o voluntário: pode dar aulas de português, matemática, conhecimentos gerais e computação, entre outras matérias. Outra opção é arrecadar alimentos para a merenda ou buscar empresas em que os jovens possam estagiar
Quanto tempo requer de doação: de três a seis horas por semana
Como entrar em contato:
E-mail: campvi@veloxmail.com.br
(21) 2252-4613 e 2220-0175
Fundação Dorina Nowill para Cegos
O que é: criada em 1946, oferece a portadores de deficiência visual avaliação e diagnóstico médicos, educação especial, reabilitação e colocação profissional
O que faz o voluntário: pode auxiliar na revisão de livros em braile, na gravação de audiolivros, na oficina de costura ou no setor de computadores
Quanto tempo requer de doação: quatro horas semanais
Como entrar em contato: www.fundacaodorina.org.br
E-mail: voluntariado@fundacaodorina.org.br
(11) 5087-0970
Rede Mineira de Cidadania
O que é: fundada em 2007, em Belo Horizonte, promove cursos de capacitação profissional e orientação para jovens
O que faz o voluntário: pode engajar-se em um dos projetos da entidade, de preferência na sua própria área de formação
Quanto tempo requer de doação: três horas por semana
Como entrar em contato: www.redemgcidadania.org.br
E-mail: redemgcidadania@gmail.com
(31) 3227-6565
Projeto Casa da Criança
O que é: foi criado em 1999, no Recife, com o objetivo de reformar espaços físicos de instituições que atendem crianças e adolescentes carentes
O que faz o voluntário: arquitetos, engenheiros e empregados da construção civil elaboram projetos e tocam as obras. Eles ainda ajudam a conseguir material de construção de forma gratuita
Quanto tempo requer de doação: a disponibilidade tem de ser diária nos períodos de execução de obras
Como entrar em contato: www.projetocasadacrianca.org.br
(81) 3467-9968"
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
AMICC - Associação dos Amigos das Crianças com Câncer e Cardíaca
A AMICC - Associação dos Amigos da Criança com Câncer e Cardíaca foi fundada em 1996 em São José do Rio Preto.
Inicialmente sua missão era oferecer suporte às crianças e adolescentes durante tratamento de câncer. A partir de 2007 abriram também os serviços às crianças e adolescentes cardiopatas e distróficas, impedindo que o procedimento seja interrompido por dificuldades financeiras.
Hoje a missão da Amicc é dar apoio e suporte ao infanto-juvenil portador de câncer, cardiopata e distrófico, usuário do Sistema Único de Saúde - SUS.
Sua meta é organizar campanhas de diagnóstico precoçe no infanto-juvenil ajudando a redução de óbitos no menor carente, e mobilizar a população para se cadastrar como doador de Medula Óssea no Redome(Cadastro Nacional de doadores de Medula Óssea)
A instituição tem como objetivo dar dignidade durante o tratamento traumático feito em crianças e adolescentes doentes e de baixa renda desviando sua atenção às maravilhas da vida infantil. Trazemos a criança, excluída de sua vida social, de volta a suas atividades normais inserindo em sua jornada durante a estadia na Amicc aulas de música, informática, leitura, passeios e muita diversão e alegria.
A AMICC hospeda crianças e adolescentes de cidades da região ou de outros estados que precisam permanecer na cidade durante as sessões de quimioterapia, cirurgias, UTIs ou durante a fase de manutenção do tratamento. Crianças e adolescentes carentes de São José do Rio Preto também são assistidos pelos programas da instituição porém moram em suas próprias casas.
A casa-abrigo , AMICC, tem capacidade para hospedar 20 crianças ou adolescentes em tratamento, cada uma acompanhada por um responsável, e 20 mães com crianças em UTI. São fornecidas, além da hospedagem, alimentação, transporte ao hospital e suporte psicológico, fisioterápico e odontológico.
A família do paciente é incluída em projetos assistenciais que a instituição oferece e recebe orientação sobre os direitos legais da pessoa com cancer, cardiopata e distrófica.
Já são mais de treze anos de trabalho social que envolve carinho e compreensão, criando laços entre pacientes e colaboradores.
A AMICC está de portas abertas a todos que quiserem compartilhar esta missão e dar prosseguimento a ela.
Um grande exemplo de solidariedade
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Afinal o que é ser voluntário?
Segundo o dicionário Aurélio voluntário é algo "que é feito sem constrangimento ou coação; espontâneo. Que só age de acordo com a sua própria vontade; caprichoso, voluntarioso. Indivíduo que se encarrega de uma incumbência à qual não estava obrigado."
Sim; então voluntário é aquela pessoa que faz algo sem receber por aquilo. Além disso, um voluntário é aquele que faz algo por livre escolhe, sem ser obrigado.
Com isso, percebemos que o voluntariado não é algo que se restringe apenas à ajudar uma instituição ou um grupo de pessoas, mas sim algo que está presente em nosso dia a dia.
Quando você oferece um copo de água para uma pessoa sedenta, isso é um trabalho voluntário? Vamos analisar. É algo feito por vontade própria? Sim. É algo que o indíviduo é obrigado a fazer? Não. Com isso, concluimos que saciar a sede de uma pessoa necessitada é um trabalho voluntário.
Analisando por essa ótica, percebemos que o termo "voluntariado" toma uma carater muito mais abrangente. Ele não se limita apenas à trabalhos em ONGs e entidades, mas também abrange a ajuda dispensada às outras pessoas.
Agora sabendo o significado, eu pergunto: Você é um voluntário?
Estima-se que no Brasil, cerca de 25 milhões de pessoas doam dinheiro ou tempo - ou ambos - a instituições de caráter beneficiente. E esse número aumenta a cada ano.
As áreas de atuação são as mais diversas. Existem as instituições ambientais, as que visam auxiliar crianças e jovens, as que possibilitam a capacitação de adultos...
Seja qual for a sua profissão e seu grau de escolaridade, sempre haverá uma organização em que você poderá auxiliar.
O modo de ver o mundo ao seu redor também muda completamente. Quando vemos um morador de rua, logo pensamos: mas o governo não faz nada para mudar isso? Não, infelizmente, ainda não. Porém você pode fazer. Não estou falando para levar a pessoa para dentro de sua casa, mas sim ajudá-la. Pode ser com uma palavra, com um pouco de comida ou qualquer outro tipo de coisa que você tenha para dar, o importante é você ajudar. O governo é feito por cidadões, e se alguém faz o bem antes de se eleger dificilmente será corrupto quando assumir um cargo.
Por isso, procure algum lugar para auxiliar. Independente de quantas horas sejam por semana. Meia hora por mês? Muito bom! Uma hora por dia? Fabuloso!
O importante é fazermos a nossa parte, porque só com o nosso exemplo é que as coisas realmente vão mudar. Tudo depende de nós. De nossa pequena parte para atingirmos um mundo melhor.
Semana do Voluntário
Para comemorar esse grande dia, durante essa semana o blog Por Um Mundo Melhor publicará uma série de postagens sobre o tema.
Diversos aspectos sobre o assunto "voluntariado" serão abordados e contamos com vocês aqui no blog. A ajuda de vocês é muito importante para a realização disso.
Deixem suas opiniões, sugestões e também críticas; por que não? :D
E voluntários, essa semana é dedicada a vocês! Parabéns pelos seus trabalhos em favor da sociedade e do meio ambiente!
sábado, 28 de novembro de 2009
Quantos ursos polares você já matou?
A fim de disseminar essa mensagem, a ONG contratou os serviços da Mother, uma agência de publicidade internacional que teve uma sacada considerada, por muitos, exagerada. Levando em conta o fato de que um urso polar adulto pesa cerca de 400 kg, a agência quis fazer uma comparação com a quantidade de poluentes que um avião emite.
O resultado está no vídeo abaixo: ursos despencam, de forma violenta, dos ceús, fazendo alusão aos aviões.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Campanha: Doe um livro no Natal
Você tem livros em casa que podem ser doados? Que tal participar da Campanha: Doe um livro no Natal? Não conhece ainda?
Veja o histórico:
"Nascida de maneira informal, apenas a título de conscientização, como uma mobilização, foi lançada no Twitter à idéia de incentivar os internautas a doarem livros neste Natal. A proposta teve uma receptividade tão avassaladora, um crescimento geométrico que evoluiu para um projeto consistente e objetivo, com vias a coordenar e organizar as adesões e coletas de livros em todo o país, bem como encontrar o destino das doações. Muitos postos de coleta foram disponibilizados e os livros começaram a surgir de forma surpreendente e em grande quantidade. A campanha se tornou um dos assuntos mais comentados no ambiente do Twitter e, desde então, tem sido incentivada por vários políticos, artistas ou pessoas que trabalhem na mídia como: Maria Rita dentre outros."
"A campanha é mais um exemplo de como Redes Socais que se formam no Twitter podem extrapolar os limites da dimensão virtual, ganhando as ruas das cidades, fazendo a diferença e transformando a realidade rumo a um Brasil de Leitores."
O objetivo da campanha é arrecadar livros (menos livros didáticos) que serão distribuídos em entidades como orfanatos e asilos, que tem menos acesso à cultura e também para abastecer as bibliotecas de escolas públicas da cidade. Os livros serão distribuídos como presente de Natal.
Para acompanhar a campanha nacionalmente acesse o blog Doe um livro no Natal e o twitter oficial (@doeumlivro).
Fonte: Blog Biosfera e blog oficial da campanha Doe um livro no Natal
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Sting e outros artistas pedem um acordo de clima justo e eficiente
Sting - A assinatura do inglês ocorreu logo após seu encontro com o líder indígena Raoni. Sting, que em 1989 fundou a Rainforest Foundation, deu declarações pedindo que o governo brasileiro ouça os povos indígenas sobre a construção da usina hidrelétrica Belo Monte.
Jason Mraz, Sandy e Júnior Lima – Adepto de diversas campanhas ambientais, o norte-americano Jason Marz ao aderir à campanha TicTacTicTac citou a importância de apoiar projetos de conscientização tanto globais como locais. O cantor fez a sua parte e conquistou a assinatura dos brasileiros Sandy e Júnior Lima, que realizaram uma visita ao seu camarim. Sandy também subiu ao palco da Chácara do Jóquei para cantar a faixa Lucy junto com Jason.
Lenine, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes - O cantor e compositor pernambucano Lenine, o primeiro a aderir ao abaixo-assinado, afirmou que são necessárias ações urgentes para salvar o nosso planeta. Já o baiano Carlinhos Brown comentou do desafio de “traduzir” informações sobre mudanças climáticas para o público comum. Arnaldo Antunes também aderiu à campanha TicTacTicTac depois da sua apresentação de domingo.
Público – Enquanto os artistas aderiam ao movimento atrás do palco, a equipe do WWF-Brasil percorria o evento colhendo assinaturas do público presente. No estande da organização também era possível conhecer mais sobre a questão climática e participar de mobilização como o Vote pelo Planeta – uma ação na qual é possível registrar seu voto pelo planeta em um mapa mundi produzido em parceria com o Google.
Coordenado pela Campanha Global de Ações pelas Mudanças Climáticas (GCCA, na sigla em inglês), o movimento TicTacTicTac é uma coalizão inédita entre diversas organizações da sociedade civil, como WWF-Brasil, Greenpeace, Oxfam e Vitae Civilis, além de lideranças sindicais, empresariais e religiosas.
Para fazer parte do maior movimento mundial para pedir decisões concretas no combate ao aquecimento global e amenizar os efeitos das mudanças climáticas, basta assinar o manifesto da Campanha TicTacTicTac no site oficial ou no das organizações parceiras.
Fonte: E esse tal meio ambiente? e site da Campanha TicTacTicTac